História: Pilotos americanos na F-1 – Parte 2

Mário Andretti nasceu em Montona, Itália em 1940. Sua famÁ­lia mudou-se para os EUA no meio da década de cinqüenta. Disputou pela primeira vez as 500 Milhas de Indianápolis em 1965, vencendo a prova em 1969.

Marcou a pole-position logo em sua primeira prova na F-1, o GP dos EUA de 1968, com uma Lotus. No inÁ­cio da década de setenta dividiu seu tempo entre as corridas americanas, que eram sua prioridade, com corridas isoladas na F-1. Somente em 1975 passou a correr regularmente na F-1, primeiro pela equipe americana Parnelli e a partir do ano seguinte pela Lotus. Sagrou-se campeão mundial de F-1 em 1978, pilotando o célebre Lotus 79. Andretti correu de 1968 a 1982. Disputou 128 GPs com 12 vitórias, 18 pole-positions, 10 melhores voltas e 180 pontos conquistados. Correu pela Lotus, March, Ferrari, Parnelli e Willians. Parou de correr, na Fórmula – Indy, em 1994. Conquistou o tÁ­tulo da Indy em 1984.

 


Peter Revson nasceu em Nova Iorque em 1939. Foi para a Europa no inicio da década de sessenta, junto com seu amigo e também piloto, Timmy Mayer. Estreou na F-1 no GP da Bélgica de 1964, com um Lotus particular. No inicio de 1965, Mayer morreu em um acidente durante uma prova da Copa da Tasmânia. A morte do amigo fez Revson retornar aos EUA no final do ano. Antes ele venceu o prestigiado GP de MÁ´naco de F-3 daquele ano. De volta aos EUA fez carreira no campeonato da Can-Am. Em 1972 voltou á F-1 pilotando para a McLaren, no ano seguinte venceu dois GPs, Inglaterra e Canadá. Morreu durante um teste no circuito de Kyalami, África do Sul no dia 22 de março de 1974. Pilotava um Shadow. Revson correu em 1964 e entre 1972 e 1974. Disputou 30 GPs, com 2 vitórias, 1 pole-position e 61 pontos conquistados.


 


 


Mark Donohue nasceu Summit, Nova Jersey, em 1937. Muito amigo de Roger Penske foi piloto da Penske praticamente a carreira toda. Primeiro nos EUA, no campeonato da Can-Am, depois no mundial de F-1. Estreou na F-1 no GP do Canadá de 1971, guiando uma McLaren particular, inscrita por Roger Penske. Terminou em terceiro lugar. Donohue venceu ás 500 Milhas de Indianápolis de 1972. Quando Roger Penske resolveu entrar na F-1, em 1974, ele foi junto para a Europa. No Warm-Up do GP da Áustria, de 1975, Donohue bateu o seu carro violentamente, vindo á falecer três dias depois. Donohue correu disputou 14 GPs, marcando oito pontos.


 


George Follmer nasceu em Phoenix em 1934. Venceu o campeonato da Can-Am em 1972, pela Shadow. No ano seguinte a Shadow entrou na F-1 e ele foi escolhido para pilotar um dos carros. Follmer disputou apenas esta temporada, retornando para os EUA em 1974. Disputou 12 GPs, sendo terceiro colocado no GP da Espanha. Foram cinco pontos conquistados.


 


Brett Lunger nasceu Wilmington em 1945. Sua famÁ­lia fez fortuna na indústria de armamentos, fornecendo 40% de todo explosivo usado pela forças aliadas na Primeira Guerra Mundial. Começou a correr nos anos sessenta, mas retirou-se das pistas para servir ao exercito na guerra do Vietnã, em 1968. Incorporado á marinha americana passou 13 meses combatendo no paÁ­s asiático. De volta aos EUA retomou a carreira, correndo na Can-Am e Formula 5000. Foi para a Europa em 1972 disputar a F-2. Fez a sua estréia na F-1 no GP da Áustria de 1975, com um Hesketh. No ano seguinte guiou para a Surtees, montando seu próprio time para as temporadas de 1977 e 1978. A BS Fabrications, usando chassis antigos comprados da McLaren. Guiou também para a Ensign. Lunger correu entre 1975 e 1978. Disputou 34 GPs, sem conquistar nenhum ponto. O sétimo lugar no GP da Bélgica de 1978 foi seu melhor resultado. Lunger foi um dos pilotos que ajudaram a salvar o austrÁ­aco Nick Lauda, de sua Ferrari em chamas, na Alemanha, 1975.


 


Bobby Rahal nasceu 1953 em Medina. Filho de piloto começou a correr de forma amadora antes de se formar em história.. Passou a competir profissionalmente na Fórmula Atlantic. Em 1977 foi para a Europa disputar o Europeu de F-3, patrocinado por Walter Wolf, dono da equipe Wolf de F-1. Pela Wolf fez duas corridas na F-1 em 1978. O GP dos EUA – Leste, onde foi 12º e o GP Canadá. Voltou para os EUA em 1979 para correr na Can-Am. Estreou na F – Indy em 1982, vencendo as 500 Milhas de Indianápolis em 1986. Foi tri-campeão na categoria, em 1986, 1987 e 1992. Retirou-se da F – Indy em 1998. Em 2000 foi o executivo-chefe, interino da F – Indy. No ano seguinte, por um curto perÁ­odo, foi o chefe de equipe da Jaguar na F-1. Atualmente possui uma equipe na IRL.


 


Danny Sullivan nasceu em Louiville em 1950. Como não tinha muito dinheiro, demorou a começar a correr. Trabalhou com zelador e motorista de táxi entre outras coisas enquanto cursava a faculdade. Quando fez 21 anos ganhou de presente de um amigo da famÁ­lia um curso na Jim Russell Racing Drives School, em Snetterton, Inglaterra. Fez algumas corridas de Fórmula – Ford e F-3, mas sem dinheiro retornou aos EUA. Em 1980 começou a disputar a Can-Am. Estreou na F – Indy em 1982. No ano seguinte voltou a Europa para disputar o mundial de F-1, pela Tyrrell. O patrocinador da equipe inglesa queria um piloto americano e escolheu Sullivan. Esta foi á única temporada disputada por ele na F-1. Sullivan disputou 15 GPs tendo como melhor resultado o quinto lugar no GP de MÁ´naco. Foram dois pontos conquistados. Mas a melhor apresentação dele foi na corrida dos campeões daquele ano, quando terminou em segundo lugar. Em 1984 voltou aos EUA, para disputar a F – Indy, onde venceu as 500 Milhas de Indianápolis em 1985 e foi campeão em 1988. Retirou-se da F – Indy em 1995, depois de um sério acidente em Michigan.


 


Eddie Cheever nasceu em 1958 em Phoenix. Passou sua juventude na Itália, onde começou a correr. Fez muito sucesso na F-2, estreando na F-1 com apenas 20 anos, em 1978, no GP da África do Sul, com um Hesketh. Em 1980, passou a disputar a F-1 de forma definitiva, pela Osella. No ano seguinte marcou seus primeiros pontos guiando para a Tyrrell. Depois passou pela Ligier, Renault, Alfa-Romeo, Lola-Hass e Arrows. Cheever disputou a F-1 em 1978 e entre 1980 e 1989. Disputou 132 GPs, conquistando dois segundo lugares e sete terceiros lugares, conquistando um total de setenta pontos. Passou a disputar a F – Indy a partir de 1990, conquistando sua maior vitória em 1998, ao vencer as 500 Milhas de Indianápolis. Atualmente possui uma equipe na IRL.


 


Michael Andretti nasceu em Bethlehem, em 1962. Filho de Mário Andretti, campeão mundial de F-1 em 1978 começou a correr em 1980, na F-Ford. Venceu o campeonato da F-Atlantic em 1982. No ano seguinte estreou na F – Indy. Vencendo o campeonato em 1991. Em 1993 foi contratado pela McLaren para ser companheiro de equipe de Ayrton Senna. Sua passagem pela categoria não poderia ser mais frustrante.  Depois de vários problemas de adaptação foi substituÁ­do na equipe depois do GP da Itália. Curiosamente foi a sua melhor apresentação na categoria. Terminou em terceiro lugar. Foram apenas 13 GPs disputados, um terceiro lugar e sete pontos conquistados. Deixou a F-Indy em 2002, mudando-se para a IRL, onde passou a ser proprietário da melhor equipe da categoria.