Apresentação Mitsubishi Eclipse Cross: UM SASHIMI BEM TEMPERADO

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Mitsubishi resgata nome Eclispe em receita de SUV interessante

O cardápio de SUVs ganha em meados de novembro mais uma opção para o segmento do mercado brasileiro que não para de crescer: o Mitsubishi Eclipse Cross.  É o resgate do nome Eclipse em receita de um interessante veÁ­culo utilitário esportivo (tradução da sigla em inglês) fabricado no Japão e que oferece uma dose elevada de eletrÁ´nica de bordo, tempero baseado em generosas porções de potência (165 cv a 5.000 rpm) e torque (25,5 m·kgf de 1.800 rpm a 4.000 rpm). O motor turbo de 1.499 cm³ te quatro cilindros em linha, montado transversalmente, só consome mistura ar-gasolina.

O resultado dessa alquimia, apresentada Á  imprensa em Porto Alegre, é degustado na mesma plataforma do irmão Outlander, mas com suspensão e conjunto motriz distintos, e tem doses médias para os apreciadores de um modelo da categoria  — em milÁ­metros, comprimento 4.405; largura 1.805; altura 1.685; entre-eixos, 2.670), medidas em uma chassi que conta com suspensão dianteira McPherson e traseira multibraço.

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O perfil do Mitsubishi Eclipse Cross, bem diferente do cupê da marca que teve três gerações entre 1989 e 2005

Trata-se da base para transmitir Á s rodas de liga leve de alumÁ­nio em aro 18” e tala de 7” a sensação de suavidade de funcionamento do câmbio CVT de 8 marchas virtuais, que aciona apenas as rodas dianteiras na versão HPE-S (R$ 149.990) ou as quatro na versão HPE-S AWD (R$ 154.990). Nesta última pode-se contar com o  sistema de Controle Total de Tração, recurso que reparte o torque automaticamente entre os dois eixos em quantidades ideais até chegar Á  proporção máxima de 50:50.

Na versão brasileira serão aplicados pneus Toyo 225/55R18, que ajudam a conseguir um diâmetro mÁ­nimo de curva de apenas 10,6 m. Tudo isso é servido em uma carroceria que destaca linhas retas e esculpidas marcadas por curvas suaves no capÁ´ e uma traseira onde a janela dupla assume a condição de aroma mais pronunciado.

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O interior confortável tem espaço para cinco passageiros e revestimento em couro

O ambiente criado para desfrutar esses sabores é uma célula de segurança de quatro portas com teto solar duplo, onde cortinas nas janelas são acionadas eletricamente pelos ocupantes acomodados em bancos revestidos em couro. A segurança passiva é garantida por uma combinação de sete bolsas infláveis — duas frontais obrigatórias, duas laterais para os bancos dianteiros, duas de cortina para as duas fileiras de bancos e uma de joelho para o motorista.

O banco do motorista conta com ajuste elétrico em ambas as versões e há aquecimento nos dois bancos dianteiros. Os encostos do banco traseiro são ajustáveis em ângulos entre 16e 32e divididos e rebatÁ­veis na proporção de 40% (lado esquerdo) e 60% (lado direito). O banco traseiro como um todo pode correr longitudinalmente em até 200 mm, e quando os encostos estiverem totalmente rebatidos a capacidade do porta-malas passa de 473 litros para 1.197 litros.

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Teto solar duplo permite boa iluminação interna. Acionamento das persianas é elétrico

Os passageiros do banco traseiro contam com cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça, têm bom espaço para as pernas e dispõem de acionamento elétrico dos vidros. Mas não há tomadas de força ou portas USB e tampouco saÁ­das visÁ­veis de ar-condicionado: estas ficam nos dutos sob os bancos dianteiros, o que sugere um ventinho passando por baixo dos bancos.

O isolamento acústico no banco traseiro é menos eficiente do que nos dianteiros; deve-se mencionar o fato de os carros disponÁ­veis para primeiras impressões serem os originalmente destinados ao mercado americano e estarem utilizando pneus Bridgestone Ecopia HL 422 Plus, o que pode ter influenciado nessa observação.

A seção central do encosto do banco traseiro inclui um descansa-braço escamoteável e de boas dimensões; quando não utilizado é bastante discreto e aumenta o conforto do passageiro central, que também não é incomodado pelo desnÁ­vel do piso resultante do túnel do assoalho.

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Volante regulável em altura e distância; multimÁ­dia com tela de 7 pol

Na dianteira a sensação de amplitude é igual e o painel com cobertura emborrachada ajuda a criar uma atmosfera de conforto, reforçada pelo revestimento das portas que tem detalhes que misturam material macio onde os braços as tocam, apliques sutis em textura tipo fibra de carbono e preto piano e alguns frisos cromados no console central onde se destaca a tela de 7 pol.

A mistura, contudo, não fere os olhos ou afeta o apetite. Neste ambiente onde se desfruta tantos sabores o condutor pode encontrar a melhor posição de dirigir e, confortavelmente, descobrir cada uma das quase infinitas opções de informação que pode selecionar. Duas ações podem ser deixadas de lado, quase esquecidas: tanto os faróis quanto o limpador de para-brisa podem ser acionados automaticamente.

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Instrumentos analógicos e circulares, e luzes de advertência

Como toda refeição levada a sério começa com um bom caldo, o Eclipse Cross oferece aos seus usuários uma bem-sortida sopa de letrinhas em forma de siglas que ajudam a proporcionar uma condução mais segura e confortável. Uma lista compacta desses sabores inclui sabores como o A-H, ABS, ACC, ASC, ATC, ACC, BAS, BOS, BSW, EBD, EPD, FCM, HSA, LDW, RCTA, TPMS, UMS e o Speed Limiter. No quadro abaixo você encontra uma carta digna de um bom enólogo para explicar tantas denominações de origem e processos de produção.

RCTA

Alerta de colisão com tráfego transversal traseiro

BAS

Assistente Á  frenagem de emergência

HSA

Assistente de partida em aclives

BSW

Aviso de veÁ­culo se aproximando em ponto cego

LDW

Aviso de saÁ­da involuntária da faixa de rolamento

ACC

Controlador automático de velocidade de cruzeiro adaptativo

ASC

Controle ativo de estabilidade

ATC

Controle ativo de tração

AYC

Controle ativo de guinada

EBD

Distribuição eletrÁ´nica das forças de frenagem

ABS

Freio com ABS (obrigatório)

EPB

Freio de estacionamento eletromecânico

AH

Freio automático de retenção nas paradas (Auto hold)

FCM

Frenagem autÁ´noma em velocidade de até 30 km/h para evitar colisões ou atropelamentos

DRL

Luzes de rodagem diurna

TPMS

Monitoramento da pressão dos pneus

BOS

Prioridade do freio sobre o acelerador

UMS

Sistema de prevenção contra aceleração involuntária que possa levar a atingir objetos a 4 metros atrás e Á  frente estando o veÁ­culo parado ou se deslocando a até 10 km/h

Tudo isso e a boa estrutura da carroceria garantiram ao Eclipse Cross a mais alta classificação (cinco estrelas) nos testes de avaliação efetuados pela Euro NCAP (Europa), ANCAP (Austrália) e Latin NCAP (América Latina).

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Eclipse é mais alto e estreito que o Evoque e Compass

Entrar no Eclipse Cross, que tem 202 mm de altura livre do solo, é algo facilitado por uma solução engenhosa: o batente inferior das portas veda o interior no painel lateral inferior da estrutura principal formando um estribo.

Sentado no posto de comando nota-se que a pegada do volante (tal qual a alavanca de câmbio, revestido em couro) é confortável e em seus três raios podem ser acionados controles de atender e desligar o telefone, controle de velocidade de cruzeiro adaptativo e controle do áudio. Borboletas para troca de marcha estão localizadas próximas ao volante, porém fixadas na coluna de direção, cujo acabamento externo ainda traz o molde com acomodação para a já arcaica chave de ignição.

O motor turbo 4B40 MIVEC (Mitsubishi Innovative Valve Timing and Electronic Lift Control, controle de variação de fase de válvulas e de seu levantamento Mitsubishi) é posto em funcionamento por botão de partida desde que a chave presencial esteja em raio próximo. A alavanca de câmbio tem as posições P, R, N e D e, quando ligeiramente deslocada para a esquerda nessa última posição permite desativar o modo automático e selecionar manualmente cada uma das oito marchas virtuais. Ao lado da alavanca está o botão que aciona a opção de tração total  gerenciada eletronicamente.

Uma vez acionada a marcha a ré a tela central exibe as imagens captadas por uma câmera traseira e linhas de trajetória que ajudam bastante nas manobras de estacionamento. Oito sensores, distribuÁ­dos equitativamente nos para-choques dianteiro e traseiro, emitem alarmes sonoros indicativos da proximidade de objetos próximos.

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Retrovisores externos distantes da carroceria diminuem os pontos cegos nas laterais

Pode-se ajustar eletricamente a posição dos retrovisores externos dotados de desembaçadores elétricos e repetidores de seta e que rebatem automaticamente quando se travam as portas pelo comando da chave presencial. Para diminuir a ocorrência de pontos cegos eles estão afastados das colunas dianteiras em cerca de quatro centÁ­metros. O retrovisor interno eletrocrÁ´mico tem boas dimensões e reflete a visibilidade extra proporcionada pela janela inferior traseira. O ar-condicionado digital é passÁ­vel de ter sua temperatura e dispersão controladas em duas zonas n compartimento dianteiro.

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Quando o motorista ultrapassa a faixa de rolamento sem dar seta soa um alarme sonoro

As possibilidades de consumir as fartas porções de informação servidas ao motorista podem ser degustadas de maneiras variadas, a começar dupla do quadro central mais famosa, o velocÁ­metro até 240 km/h e sete alertas (direita) e conta-giros com faixa vermelha a partir das 6.000 rpm (esquerda), ambos na forma mais pura de mostradores circulares e analógicos. Entre eles um retângulo onde luzes de alarme e indicadoras de funcionamento exibem referências de temperaturas do motor e ambiente externo, hodÁ´metro, autonomia, marcha selecionada, distância programada do carro Á  frente e, na versão topo, o funcionamento do sistema de tração total. Um pequeno painel para head-up display(dados na altura dos olhos) é ajustável ao campo de visão do motorista através de teclas localizadas na parte esquerda inferior do console central.

SaÁ­das de ar-condicionado nas extremidades superiores e na parte central do painel completam esse quadro. Entre os bancos encontra-se uma cavidade para pequenos objetos e uma caixa com tampa basculante que serve de descansa-braço estão instaladas Á  frente e atrás da alavanca de câmbio circundada por acionamentos do freio de estacionamento elétrico e comando auto holdÂ(freio de retenção automática nas paradas).

O corpo do porta-volumes traz uma solução interessante: entre sua extremidade superior e a tampa há dois pequenos rebaixos para evitar o esmagamento dos cabos de smartphones e outros aparelhos conectáveis ao sistema multimÁ­dia. Na porta do motorista existe outro pequeno painel para controlar a abertura dos vidros, trava das quatro portas e a regulagem dos espelhos retrovisores.

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Suspensão independente nas quatro rodas garante bom uso dos 165 cv de potência e 25,5 m·kgf de torque

Acelerar o Mitsubishi Eclipse Cross é prazeroso, consequência da boa estabilidade do conjunto e da segurança transmitida por seu pacote eletrÁ´nico e pelos generosos discos de freio com 30,2 mm de diâmetro, ventilados nas rodas dianteiras e simples nas traseiras. Eventualmente você pode ouvir um alarme sonoro mesmo que não haja nenhum carro por perto: trata-se do sinal para avisar que você cruzou, sem intenção, uma das faixas que limitam a faixa de rolamento que você está percorrendo por não ter ligado a seta. Corrigir o caminho é tarefa facilitada pela onipresente dupla pinhão e cremalheira da caixa de direção; a assistência elétrica é sutil e eficiente.

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Head-up display facilita ler informações básicas sem desviar os olhos da visão frontal

Na suspensão traseira independente multibraço amortecedores e molas helicoidais são concêntricos. O subchassi traseiro é fixado na carroceria através de buchas fabricadas com elastÁ´meros de dupla densidade. Essas buchas absorvem os impactos iniciais e a combinação desses materiais permite que o componente externo filtre as vibrações de alta frequência. A parte externa anula os impactos urbanos e a segunda aqueles decorrentes do uso fora de estrada.

Apesar de pequeno e compacto, em grande parte graças ao coletor de escapamento acoplado ao cabeçote, o quatro-cilindros em linha com comandos de válvula de fase variável e acionados por corrente, tem desempenho de motores maiores, rendimento otimizado por uma solução que remete ao coletor de admissão de comprimento variável, moda popularizada pela F-1 dos anos 1990, só que nas cornetas. Acompanhando a tendência atual, a injeção é dupla, no duto e direta, visando conter as emissões de material particulado. Em baixas rotações e pouca carga a injeção é direta, Á  medida que rotação e carga aumentam, passa a ser no duto.

As hastes das válvulas tem o interior preenchido com sódio para arrefecer as cabeças (lembra do FNM 2000  JK de 1960?), e a válvula de alÁ­vio da turbina é comandada eletricamente, o que ajuda a diminuir a defasagem de tempo entre aberta e fechada.

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Tração das quatro rodas na versão AWC permite explorar pilotagem prazerosa

A partir de 1.800 rpm pode-se contar com o torque máximo de 25,5 m·kgf  que segue constante até 4.000 rpm, quando esse valor começa a cair e a potência se aproxima do seu pico de 165 cv a 5.000 rpm. Tudo isso se transforma em segurança nas ultrapassagens e na rápida condução em estradas sinuosas. Em trechos retos o efeito sobremarcha (overdrive)Âda sétima e oitava marchas colabora para melhorar o consumo.

Este dado está em fase de avaliação pela fábrica, que ainda efetua os testes de homologação do Inmetro, assim como a definição de velocidade máxima e aceleração de 0 a 100 km/h. As referências homologadas para o modelo comercializado nos EUA não se aplicam ao que estará disponÁ­vel no Brasil porque seu motor produz 154 cv, 11 a menos do que consta na ficha técnica divulgada para a versão destinada ao nosso mercado.

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Câmbio CVT pode ser controlado pela alavanca ou borboletas junto ao volante

O câmbio INVECS (Intelligent & Innovative Vehicle Electronic Control System,Âsistema inteligente e inovador de controle eletrÁ´nico do veÁ­culo) III, de fabricação da própria Mitsubishi,  do Eclipse Cross tem acoplamento por conversor de torque e mitiga sensivelmente a imagem dos primeiros CVT de gerações anteriores. Seu funcionamento suave torna quase imperceptÁ­vel a sensação de “enceradeira” quando exigido a fundo em retomadas de velocidade.

No modo Sport as reduções também ocorrem com precisão e suavidade O sistema de tração nas quatro rodas é outro ponto Á  parte: um conjunto de programas mede valores como mudança de direção, inclinação da carroceria, velocidade e direção de cada roda e até mesmo o “programa” de condução praticado pelo motorista. Tudo isso analisado resulta no envio da força necessária para corrigir uma trajetória equivocada e prevenir acidentes.

Os modos Eco, Gravel (terra) e Snow (neve) permitem adaptar os valores para ajustar a distribuição ideal de tração. De acordo com o engenheiro Fábio Maggion, da área de planejamento estratégico da HPE, associada da Mitsubishi no Brasil, o Eclipse Cross é um automóvel dos mais avançados: “Pode-se dizer que ele está a um passo de tornar semiautÁ´nomo.”

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O Eclipse Cross foi lançado oficialmente no dia do eclipse lunar de 2017, 16 de novembro, como sugere a foto

Sem dúvida, o estilo da carroceria do Mitsubishi Eclipse Cross será um importante ponto de vendas, ou rejeição, na história desse automóvel, situado entre os modelos ASX e Outlander da marca japonesa. Seus concorrentes diretos, segundo a fábrica, podem ser divididos em dois grupos: os mais acessÁ­veis Kia Sportage e Hyundai New Tucson e os mais sofisticados Audi Q3, BMW X1, Mercedes GLA e Volvo XC40, além do Jeep Compass, lÁ­der do segmento.

A frente do Eclipse Cross tem curvas arredondadas que remetem ao perfil dos primeiros Pajero que se destacaram no rali Paris-Dakar e nascem de um painel frontal que traz o “Dynamic Shield”, escudo dinâmico, a nova identidade visual da marca que agora compõe o Grupo Alliance junto com a Renault e a Nissan. O emblema-logotipo dos três diamantes encobre o radar que registra a distância e velocidade dos automóveis ao redor e adapta a velocidade adotada pelo controle automático de cruzeiro.

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A frente em cunha é dominada pelos blocos óticos inferior e superior

As extremidades dianteiras são marcadas por cunhas entre as extremidades da grade e a lateral; nesse espaço destacam-se volumes: os faróis de longo alcance e luzes direcionais na parte inferior e faróis alto/baixo e luzes de rodagem diurna na parte superior. As linhas retas das laterais ganham presença marcante em direção Á s portas traseiras e apesar da proporção entre massa das portas e área envidraçada ser semelhante ao Range Roger Evoque, o resultado estético é bem diferente. No Eclipse a linha de cintura iniciar-se abaixo dos retrovisores e terminar mais alta, e não reta como o modelo inglês, e praticamente anula a sensação de teto achatado.

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Janela traseira bipartida horizontalmente é ponto forte de identidade do Eclipse Cross

A visão da janela posterior bipartida horizontalmente (solução adotada pelo CitroÁ«n C4 hatchback de 2004 e pelo atual Toyota Prius) vai gerar bons motivos para falar do novo suve japonês. O nome Eclipse não é um elo perdido entre o suve e o famoso cupê dos anos 1990 e tem muito a ver com o teto da carroceria: reforçar a ideia de um utilitário esporte com aparência de cupê.

Outro detalhe referente ao tema: embora tenha chegado Á s concessionárias americanas em março último, o lançamento do Eclipse Cross ocorreu em novembro de 2017 para capitalizar a ocorrência do eclipse lunar ocorrido em 16 e 17 daquele mês.

Seria um simbolismo para dizer que o novo suve Mitsubishi irá eclipsar a concorrência? Só o tempo dirá. Pelo menos atributos para isso ele tem.

FICHA TÉCNICA MITSUBISHI ECLIPSE CROSS HPE-S/HPE-S S-AWC

  Â  
 

HPE-S

HPE-S S-AWC

MOTOR

  

Designação

4840 MIVEC TURBO

Descrição

4 cilindros em linha, transversal, bloco e cabeçote de alumÁ­nio, duplo comando de válvulas, corrente, 4 válvulas por cilindro, gasolina, injeção direta, turbocompressor com interresfriador, gasolina

Diâmetro e curso (mm)

74 X 84,8

Cilindrada (cm³)

1.499

Taxa de compressão (:1)

10

Potência (cv/rpm)

165/5.500

Torque (m·kgf/rpm

25,5/2.000 a 3.500

TRANSMISSÁƒO

  

Tipo

Transeixo automático CVT com 8 marchas virtuais em modo Sport

Relações de transmissão (:1)

2,631 a 0,404

Espectro (:1)

6,512

Relações fixas em modo Sport (:1)

1ª 2.631; 2ª 1,765; 3ª 1,313; 4ª 1,046; 5ª 0,843; 6ª 0,664; 7ª 0,518; 8ª 0,404; ré 1,960

Relação de diferencial (:1)

6,386

TRAÇÁƒO

  

Tipo

4Á—2 dianteira

Sistema eletrÁ´nico S-AWC (4Á—4), botão de seleção eletrÁ´nica no console central, diferencial central de acoplamento magnético

Modos

n.a

Auto, Snow, Gravel

SUSPENSÁƒO

Â

Dianteira

Independente, McPherson, braço triangular, mola helicoidal, amortecedor pressuriza e barra estabilizadora; subchassi

Traseira

Independente, multibraço, mola helicoidal, amortecedor, pressurizado, barra estabilizadora; subchassi

DIREÇÁƒO

 Â

Tipo

Pinhão e cremalheira, eletroassistida

Diâmetro mÁ­nimo de curva (m)

10,6

FREIOS

  

Dianteiros

Disco ventilado

Traseiros

Disco

RODAS E PNEUS

  

Rodas

Liga de alumÁ­nio 7J x 18

Pneus

225/55R18

PESOS (kg)

  

Em ordem de marcha

1.540

1.605

Carga útil

560

495

Peso bruto total

2.100

2.100

Capacidade de reboque sem freio

750

750

Capacidade de reboque com freio

  

CARROCERIA

  

Tipo

Monobloco em aço, suve, 4 portas, 5 lugares

DIMENSÁ•ES EXTERNAS (mm)

  

Comprimento

  

Largura sem espelhos

1.805

Altura

1.685

Distância entre eixos

2.670

Bitola dianteira e traseira

1.545

Distância mÁ­nima do solo

202

CAPACIDADES (L)

  

Porta-malas

473 (1.197 com os encostos dos bancos traseiros rebatidos)

Tanque de combustÁ­vel

63

DESEMPENHO

  

Aceleração 0-100 km/h (s)

11,1

Velocidade máxima (km/h)

195

CONSUMO DE COMBUSTÁVEL INMETRO/PBEV

 

Cidade (km/l)

n.d.

Estrada (km/l)

n.d.

CÁLCULOS DE CÁ‚MBIO

  

V/1000 máxima (km/h)

50

Rotação a 120 km/h na relação mais longa (rpm)

2.400

Rotação Á  vel. máx em 7ª (rpm)

5.000

 

EQUIPAMENTOS DO MITSUBISHI ECLIPSE CROSS 2018/2019, AMBAS AS VERSÁ•ES

 

APARÁŠNCIA EXTERNA

Ajuste de altura do facho dos faróis automático

Antena de teto tipo ”barbatana de tubarão”

Carcaça dos retrovisores externos na cor do veÁ­culo

Conjunto de lanternas traseiras em LED

Defletor traseiro na cor do veÁ­culo

Faróis de neblina

Faróis em LED com lavador

Farol alto automático

Grade do radiador cromada

Limpador e lavador do vidro traseiro superior

Luz de rodagem diurna (DLR) integrada ao farol

Maçanetas na cor do veÁ­culo

Moldura de acabamento cromado no contorno dos vidros das portas

Moldura inferior das portas em prata tipo cromado

Rack (estrado) de teto

Retrovisores externos com ajuste e rebatimento elétricos com repetidoras de setas incorporadas

Retrovisores externos com desembaçador

Teto solar panorâmico duplo

CONFORTO

Abertura interna da portinhola do boca de abastecimento de combustÁ­vel

Acabamento interno predominante na cor preta

Acabamento lateral das portas com porta-garrafas e detalhes em couro

Ar-condicionado digital automático bizona

Banco do motorista com ajuste elétrico

Banco traseiro com encostos ajustáveis quanto a ângulo

Banco traseiro deslizante por 200 mm

Bancos dianteiros com aquecimento

Bancos revestidos em couro

Cobertura do porta-malas de enrolar

Comando de áudio, controle de cruzeiro, limitador de velocidade e telefone no volante

Computador de bordo

Descansa-braço central escamoteável no banco traseiro

Distribuição de climatização para o banco traseiro via assoalho

Iluminação no porta-malas

Instrumentos de alto contraste com mostrador multi-informação em cores

Interior com detalhes e molduras em prata tipo cromado

Limpador e lavador do para-brisa intermitente

Local iluminado para armazenamento do celular

Luz de leitura

Maçanetas internas cromadas

Painéis e controles internos com acabamento preto piano

Para-sóis com espelho e iluminação

Porta-copos com iluminação no console

Porta-luvas com com duplo compartimento

Porta-revistas no dorso dos encostos dos bancos dianteiros

Projetor de informações (head-up display) em cores

Retrovisor interno eletrocrÁ´mico

Sensor crepuscular

Sensor de chuva

Sensor de estacionamento traseiro e dianteiro

Sistema de monitoramento da pressão dos pneus

Wagner Gonzalez