A uma semana do Grande Prêmio do Bahrein de Fórmula 1, que teve sua realização ameaçada por conta de conflitos polÁticos e sociais, as autoridades locais garantem que não há riscos Á segurança dos envolvidos no evento. O diretor do circuito de Sakhir, onde ocorre a prova, Zayed Al Zayani, citou provas anteriores da categoria no local e afirmou que o paÁs não vive situação de guerra.
“Não acho que vá acontecer alguma coisa séria. Aqui não é o Afeganistão, não é a SÁria. Não vejo por que alguma coisa que não aconteceu em outros anos iria acontecer nesteâ€, disse o dirigente, citando paÁses que enfrentam conflitos armados em seus territórios. “Temos algumas coisas acontecendo nas vilas, mas nada com que não possamos lidar. A Fórmula 1 não é um alvo, nem as equipes, nem a imprensaâ€, garantiu.
Na temporada passada, o Grande Prêmio do Bahrein abriria o calendário da Fórmula 1, mas a insurgência de rebeldes xiitas transformou as ruas das cidades do paÁs em campos de batalha entre manifestantes e policiais. Na ocasião, a prova foi adiada e posteriormente cancelada.
Os protestos no Bahrein continuam mais de um ano depois e os manifestantes pediram que as equipes da F-1 boicotassem a prova local. Segundo eles, o governo, acusado de repreender violentamente as ações e de violação dos direitos humanos, usará o evento para neutralizar as reivindicações.
“Eles tentarão usar a mÁdia para passar a mensagem deles, mas tudo bem. Deixe eles expressarem as opiniõesâ€, disse Al Zayani, que reclamou das crÁticas feitas ao Bahrein pelas supostas violações dos direitos humanos. Segundo ele, outros paÁses que recebem a Fórmula 1 também têm problemas com a questão.
“Às vezes eu penso e fico me perguntando o que eles têm contra o Bahrein. Será que só ficam tentando achar alguma coisa para estragar nossa corrida?â€, questionou.
Fonte: GazetaEsportiva.Net