A principal discussão da pré-temporada da Fórmula 1 foi o uso de carros “clonados” de outras equipes. Tudo porque a STR e a Super Aguri estariam usando, supostamente, carros da RBR e da Honda, respectivamente. No regulamento da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), isto é proibido.
Prática comum no inÁcio da Fórmula 1, a compra de carros pelas equipes foi proibida no fim da década de 70. Desde então, os times passaram a ter a obrigação de possuir a propriedade intelectual do projeto, ou seja, desenvolver seus próprios chassis. Para a temporada 2008, esta prática foi abolida, em nome da diminuição dos custos. Mas neste ano, a questão desperta polêmicas.
A Williams e a Spyker, virtuais prejudicadas pela prática, resolveram protestar. Mas a STR e a Super Aguri não deram bola. Usando uma brecha no regulamento, as equipes teriam passado a usar os carros da RBR deste ano (com mudanças na traseira para acomodar o motor Ferrari) e o da Honda do ano passado. Mas isto não foi provado e os times deverão alinhar sem problemas no GP da Austrália, no dia 18 de março.
“Respeito a opinião dos outros donos de equipe, mas na minha visão nosso carro é legal e cumpre todas as exigências da FIA. Ele foi desenhado pelo departamento de tecnologia conjunto da RBR e da STR e o chassi foi construÁdo na Áustria. Isso não quer dizer que os carros sejam os mesmos”, afirma Gerhard Berger, chefe de equipe da STR, com exclusividade ao GLOBOESPORTE.COM.
“Não há nada mais o que dizer sobre este assunto. Nós temos que ver o carro da Super Aguri, mas o da STR é igual ao da RBR”, afirma Colin Kolles, chefe de equipe da Spyker.