F1: Comissão da F1 vota contra proposta de motor mais barato

A Comissão da Fórmula 1 votou para não prosseguir com a ideia de um motor alternativo – mais barato – para a temporada de 2017 da Fórmula 1, de acordo com a Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Na última terça-feira, em Paris, a alta cúpula da categoria se reuniu para discutir a proposta, que tinha como objetivo reduzir os custos das equipes clientes com as novas unidades de potência V6 de 1,6 litro, avaliadas na casa dos 20 milhões de euros e introduzidas desde o inÁ­cio de 2014.

Desde que a Ferrari se mostrou contra reduzir os gastos com motores para 12 milhões de euros, a FIA e o dono dos direitos comerciais da F1, o britânico Bernie Ecclestone, sugeriram uma alternativa mais barata, com equivalência de desempenho para garantir condições de igualdade entre as equipes.

No entanto, em reunião com o Grupo de Estratégia, formado para dar voz Á s escuderias, a Comissão da F1 descartou essa ideia e informou que divulgará uma proposta até 15 de janeiro de 2016, fornecendo soluções relativas Á  questão dos motores.

Os termos da proposta foram divididos em quatro tópicos: garantia de oferta de motores para os times; necessidade de reduzir custos das unidades de potência para as equipes clientes; simplificação da especificação técnica dos motores; aumento do ruÁ­do.

A FIA acrescentou que a decisão de não prosseguir com a ideia de um motor alternativo deverá ser reavaliada após os fabricantes apresentarem a sua proposta ao Grupo de Estratégia.

Dentro desta nova proposta, haverá uma regra que estipula um número mÁ­nimo de equipes atendidas por cada fabricante, garantindo que todos os times tenham acesso a um motor. A expectativa é que o novo regulamento seja posto em prática na temporada 2017 ou no mais tardar em 2018.

A primeira reunião entre a FIA e os fabricantes de motores acontecerá neste final de semana durante o GP de Abu Dhabi, que encerrará o campeonato deste ano.

Fonte: GazetaEsportiva.Net