F1: Ecclestone diz que não pode obrigar times a irem ao Bahrein

A realização do Grande Prêmio do Bahrein de Fórmula 1 segue ameaçada e o chefe comercial da categoria, o britânico Bernie Ecclestone, afirmou que não pode obrigar os times a irem ao paÁ­s, que passa por violetos conflitos sociais e protestos desde o último ano.

A segurança de todos os envolvidos na F-1 ainda é o principal temor das equipes. Na segunda-feira, o jornal britânico The Guardian divulgou o depoimento anÁ´nimo do lÁ­der de um dos times da Fórmula 1, dizendo que espera o cancelamento da corrida, assim como ocorreu em 2011.

“Se os times não querem ir, eu não posso forçá-los”, afirmou o dirigente ao jornal The Times. Segundo Ecclestone, a decisão de adiar ou cancelar a prova deve partir da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), dos organizadores, ou dos governantes barenitas.

Representantes de organizações de direitos humanos criticam a realização da prova no paÁ­s, envolvido em uma delicada situação polÁ­tico-social, marcada pela repressão severa aos manifestantes. De acordo com estas entidades, o governo quer utilizar o GP do Bahrein para esconder as reclamações de violência na repressão aos protestos.

No domingo, a tensão no paÁ­s foi aumentada após uma bomba caseira explodir em uma manifestação em Manama, capital do Bahrein, e ferir sete policiais. Na última semana, um cidadão foi morto durante protestos contra a realização do GP, próximo ao circuito de Sakhir.

Fonte: GazetaEsportiva.Net