Depois de muita polêmica, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou, nesta terça-feira, que adotará medidas para reduzir os custos da Fórmula 1 já na próxima temporada da categoria. Firmado em reunião em Genebra com a associação das equipes do mundial de F-1 (Fota), a combinação tem como medida mais controversa a unificação dos motores.
Apenas uma pequena nota oficial foi divulgada na reunião, e esta não detalhava as opções que serão avaliadas pela FIA nem os prazos para que sejam cumpridas. O maior motivo da urgência na redução de custos, segundo a instituição que regula o Mundial, seria o risco de equipes como Super Aguri fecharem as portas.
Para o presidente Max Mosley, a padronização dos motores da categoria não prejudicaria a disputa entre as equipes, pois elas ainda poderiam tirar a diferença em sistemas de eficiência energética como o KERS.
“Isso dará Á F-1 mais relevância do que usar motores de corrida excessivamente caros, ou câmbios extremamente sofisticados. Ambos equipamentos quase irrelevantes nos transportes modernos”, explicou.
Fonte: Gazeta Press