Apesar da resistência de Bernie Ecclestone, dirigente máximo da Fórmula 1, em admitir o cancelamento do GP do Bahrein pelo segundo ano consecutivo, a violência predominante no paÁs pode impossibilitar a realização da prova no circuito de Sakhir. As informações são do jornal britânico The Guardian.
Nesta segunda, manifestantes saÁram Á s ruas no Bahrein para protestar na véspera do aniversário de um ano do chamado “Dia de Fúria”. A manifestação foi reprimida com violência. Problemas como este preocupam os organizadores da Fórmula 1 e ameaçam a realização do GP do Bahrein, marcado para o dia 22 de abril.
“A cúpula da Fórmula 1 está se mantendo longe porque não quer ser parte da crescente pressão e especulação”, afirmou o jornalista Paul Weaver. “O trânsito ficou parado na avenida principal da capital e havia latas de gás lacrimogênio, balas de borracha e pedras espalhadas pelas ruas”, informou a agência Reuters sobre o protesto.
Ano passado, a mesma situação de instabilidade polÁtica interferiu na mais famosa categoria do automobilismo e os dirigentes do campeonato optaram pelo cancelamento da corrida. Na ocasião, o GP do Bahrein iria abrigar a abertura da temporada, transferida para Melbourne, na Austrália.
Fonte: GazetaEsportiva.Net