F1: Hamilton corre para o banheiro após entrevista

Uma parada no banheiro fez toda a diferença na postura de Hamilton no Grande Prêmio da Turquia neste sábado. Superado no grid de largada por seu feliz companheiro de McLaren Heikki Kovalainen, o britânico teve que atravessar em agonia as perguntas dos jornalistas antes de urinar.

Sua linguagem corporal e sua gesticulação nervosa pareciam indicar que ele estava insatisfeito com seu desempenho depois de fazer o que chamou de escolha errada de pneus e se classificar em terceiro. Segundo no grid de domingo, Kovalainen larga na primeira fileira pela primeira vez.


“Escolhi os pneus errados e eles não tiveram o desempenho esperado, nem o carro estava grande coisa”, declarou o britânico laconicamente em resposta a uma pergunta.


Indagado mais a fundo sobre sua decepção evidente, o vice-campeão do ano passado finalmente abriu o jogo. “É que preciso ir no banheiro, só isso”, explicou.


“Realmente me pergunto se Heikki é mesmo finlandês, porque as respostas dele são as mais longas que já ouvi”, brincou o piloto da McLaren.


Kovalainen, ao contrário do campeão mundial Kimi Raikkonen, havia falado longamente sobre sua recuperação de uma colisão grave em Barcelona duas semanas atrás, os exames que teve que fazer e o programa de treinamento pós-recuperação.


Mais duas perguntas rápidas e Hamilton era um homem livre. Ao encontrar os repórteres mais tarde, soava mais relaxado e havia mudado de tom.


“Acho que de fato fizemos a escolha certa”, disse ele sobre a opção pelos pneus duros. “Foi o melhor pneu para usarmos. Na ocasião eu achei que não era o pneu que deveria ter usado, mas estive olhando os dados e foi a decisão certa”, afirmou.


“Estamos em terceiro, melhor do que nas últimas corridas, então não é o fim do mundo”, acrescentou o piloto. “Estamos em uma boa posição para atacar na primeira volta e lutar pela vitória”, disse.


“Mas vai ser difÁ­cil. Quero vencer tanto quanto os outros, e Á s vezes você sente que se algo não está 100 por cento, precisa ser melhorado”.


Fonte: Reuters