F1: Heineken quer corrida no Vietnã

Um dos últimos patrocinadores a acertar com a Fórmula 1, a cervejaria Heineken quer promover uma etapa da Fórmula 1 no Vietnã. O problema é que os novos donos da categoria já sinalizaram que irão dar preferência para que a F-1 retorne aos grandes mercados.

O atual Mundial de F-1 conta com 21 etapas pelo mundo, mas a saÁ­da de alguns patrocinadores bem como a crise econÁ´mica que afeta diferentes circuitos poderão obrigar alterações para a próxima temporada.
O paÁ­s do sudeste asiático interessa comercialmente Á  Heineken. Caso a etapa seja confirmada, o giro asiático se ampliaria, com uma etapa a mais nessa região, além das de Cingapura e Malásia, paÁ­ses relativamente próximos ao Vietnã.
A Liberty Media, grupo de entretenimento que adquiriu participação majoritária na Fórmula 1, já avisou que pretende incluir novas etapas nos Estados Unidos. Los Angeles, Miami e Nova York estariam na mira da empresa que agora comanda a principal categoria do automobilismo mundial.
Segundo Gianluca Di Tondo, diretor de marca global da Heineken, apesar de os Estados Unidos continuar sendo o principal mercado, a empresa é muito forte no Vietnã, graças a um parceiro local.
“Foram nossos convidados em Monza e adoraram… Assim, por que não fazer uma corrida em Ho Chi Minh?” questiona Di Tondo, referindo-se Á  capital vietnamita.
A sugestão da Heineken entra em conflito direto com declarações de Chase Carey, novo presidente da Fórmula 1, que se nega a seguir o que aconteceu em um passado recente, com etapas em Coreia do Sul, Turquia e Ándia. Nesses locais, na visão da organizadora, faltam recursos econÁ´micos para os torcedores e não há cultura de esporte a motor. Com isso, o que se viu foram arquibancadas vazias nas transmissões pela TV, o que não ajuda na popularização da categoria.Â
Fonte: Máquina do Esporte