F1: Lucas corre com capacete novo na Coréia

Brasileiro homenageia Virgin com as cores da equipe em seu casco durante o final de semana da 17ª etapa do Mundial de F1

Depois de muitas dúvidas que cercavam a conclusão do circuito de Yeongam, a 400 quilÁ´metros da capital Seoul, a Fórmula 1 finalmente chega Á  Coréia do Sul para a 17ª etapa do Mundial, que acontece neste final de semana, com treinos livres transmitidos ao vivo pelo canal SporTV e a sessão classificatória de sábado (23), bem como a corrida no domingo (24), ao vivo pela Rede Globo.

Os 5.621 metros e 18 curvas do circuito são novidade para todas as equipes – o que poderia proporcionar alguma condição de equilÁ­brio entre os times. Entretanto, na opinião de Lucas Di Grassi (Clear, Sorocred, Locaweb, Eurobike, Schioppa), isso não deverá ocorrer. “A relação de forças não deve mudar muito”, afirmou Lucas, que vai correr com cores diferentes em seu capacete, substituindo as faixas verdes transversais e a azul por cinza e vermelho, respectivamente, com os motivos da Virgin Racing.

“Resolvi fazer este capacete com as cores da Virgin e da Full Tilt Poker para usá-lo na Coréia. Mas para o GP do Brasil eu vou usar uma outra pintura diferente”, avisou. A pintura foi feita no Brasil pela Artmix usando uma nova técnica, com o nome de Lucas folheado a ouro, na parte da frente do casco.

Tempos de volta – Durante a semana, Lucas e seu companheiro de equipe Timo Glock completaram “incontáveis GPs” no simulador da equipe, na Inglaterra, como preparação. “Pelo trabalho do simulador, a pista parece bem difÁ­cil e técnica. Tem o que creio ser a maior reta da Fórmula 1, um trecho de altÁ­ssima velocidade, e outros com muitas curvas fechadas, mudanças de direção, ‘esses’ e freadas fortes. É um traçado bem completo e mistura caracterÁ­sticas de autódromos como os de Suzuka, Barein e Sepang”, apontou.

Por isso, a dúvida em privilegiar velocidade ou estabilidade em um circuito que reúne as duas caracterÁ­sticas já parece ter sido solucionada pelo piloto. “Apesar das duas retas bem longas, é o downforce que vai fazer a diferença. E para isso, teremos pequenas atualizações na parte aerodinâmica do carro”, disse.

Segundo Di Grassi, o tempo de volta pelo circuito de Yeongam deve girar em torno de 1min42s. “Foi o que fizemos no simulador. No entanto, nas primeiras sessões a aderência estará muito baixa por causa do asfalto novo, e isso deverá aumentar muito o consumo de pneus”, explicou.