As obras em torno do novo circuito de Austin, no estado norte-americano do Texas, voltaram a ser paralisadas nesta quarta-feira em função de problemas entre os promoteres, a empresa Full Throttle Productions, e responsáveis pela construção.
No último fim de semana, o chefe da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, demonstrou estar preocupado com o andamento das obras e revelou que há discordâncias entre os responsáveis pelas instalações e os organizadores do evento, que não possui nem um contrato firmado com a categoria.
“Nós gastamos recursos tremendos em preparação para as corridas da F-1 e da MotoGP, mas a falha em apresentar contratos nos preocupa”, disse Bobby Epstein, sócio-fundador do Circuito das Américas. Sua preocupação, entretanto, envolve apenas a Fórmula 1.
“Acreditamos que os Estados Unidos sejam vitais para o futuro da F-1, de suas equipes e patrocinadores. Dada a concepção do (arquiteto Herman) Tilke, que deve criar uma experiência única para os fãs em um circuito desafiador para os pilotos, esperamos que o Texas não seja deixado para trás. Mais de 100 mil torcedores manifestaram o interesse na compra dos ingresso”, acrescentou.
“É no melhor interesse de todas as partes que alcancemos uma solução. As empresas locais, os torcedores e o estado do Texas estão contando conosco”, completou Red McCombs, outro fundador da pista.
Existe uma certa urgência em torno das obras do circuito de Austin, visto que o Conselho Mundial da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) deve ser reunir em dezembro para confirmar as etapas da temporada 2012.
Fonte: GazetaEsportiva.Net