F1: Presidente de Indianópolis quer retorno da prova Á  F-1

Indianápolis deixou de aparecer mo calendário da Fórmula 1 em 2007, mas o presidente do circuito, Joie Chitwood, não perdeu a esperanças de ver os Estados Unidos novamente representados na categoria máxima do automobilismo mundial. O dirigente promete verificar se não há outros obstáculos para um possÁ­vel retorno ao calendário.

A declaração ocorre poucas semanas após Tony George, proprietário do autódromo, dizer que a Fórmula 1 poderia voltar Á  cidade de Indiana se houvesse um bom número de patrocinadores dispostos a bancar isto.


Em conferência de imprensa, Chitwood garantiu que a Fórmula 1 permanece na agenda de Indianápolis para o futuro. “Uma coisa que quero deixar claro: o motociclismo não substitui a F-1”, disse, em referência Á  prova de MotoGP que em 2008 será disputada pela primeira vez no circuito.


“Se você olhar para o modo como planejamos nosso calendário, verá que esperávamos que a F-1 voltasse e em junho, depois da corrida de Montral. É por isso que o evento de motociclismo é em setembro”, completou.


Nesse sentido, ele explicou que as revisões realizadas no circuito misto para a MotoGP poderia valer também para o uso da Fórmula 1.


“Quando montamos o traçado para o motociclismo, que será na mesma direção do oval, cada mudança que fizemos foi aprovada e inspecionada pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo). Se a F-1 voltasse, eles poderiam correr na mesma direção, em outra, com uma chicane na Curva 4 ou na Curva 2…”, apontou.


Por fim, Chitwood reconheceu a grandeza e a importância da principal categoria automobilÁ­stica. “Pensamos que a F-1 é um campeonato fenomenal; achamos que deveria voltar aos Estados Unidos. Talvez isto possa acontecer algum dia. Como Tony (George) havia dito, eu digo que a porta está aberta”, enfatizou.


Os problemas entre Tony George e o homem-forte da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, que culminaram na exclusão de Indianápolis do calendário e também evolvem disputas comerciais, começaram em 2005. Foi neste ano que o “circo” do dirigente inglês representou um dos maiores fiascos da história da categoria, com apenas seis carros disputando a prova.


Fonte: Gazeta Press