F1: Quinze anos sem o tricampeão Ayrton Senna

No dia 1º de maio de 1994, ao vivo pela televisão, os brasileiros e os fãs de automobilismo ao redor do mundo acompanharam uma das maiores tragédias da história do esporte. Ayrton Senna escapou com a sua Williams na curva Tamburello e chocou-se violentamente contra o muro.

Largando na pole position, Senna liderava o GP de San Marino, seguido de perto pelo alemão Michael Schumacher. Pela câmera on-board no carro do futuro heptacampeão mundial de Fórmula 1, pÁ´de-se acompanhar a escapada e a pancada do carro do brasileiro em Ámola.

No momento do acidente, passaram-se alguns minutos até chegar o carro médico. A corrida recebeu bandeira vermelha e as imagens do atendimento ficaram distantes. O drama começou.

O piloto, que tinha 34 anos e dez anos na categoria, estava com o seu destino nas mãos dos médicos. Uma das barras do carro se desprendeu a perfurou o capacete, causando traumatismo craniano. Senna foi atendido na pista e levado de helicóptero para um hospital em Bolon´ha. O óbito foi anunciado Á s 13h40 (de BrasÁ­lia).

A morte do maior Á­dolo esportivo do Brasil, naquele momento, causou comoção no PaÁ­s e no exterior. O corpo de Senna chegou de avião a São Paulo e teve recpeção como de um chefe de Estado. O velório foi na Assembléia Legislativa e, por onde o corpo passava, arrastava multidões. Na quinta-feira, dia 5, Senna foi enterrado no Cemitério do Morumbi.

Carreira

Ayrton Senna estreou na F1 em 1984 e disputou 161 Grandês Prêmios. Foram três tÁ­tulos mundiais (1988, 1990 e 91), 41 vitórias, 65 pole positions e 80 pódios. O piloto competiu pelas equipes Toleman, Lotus, McLaren e Williams. Pela escuderia de Frank Williams, o brasileiro realizou o seu primeiro teste com um carro da categoria em 1983 e quebrou o recorde do circuito de Donington Park.

Fonte: Terra