A escuderia Renault decidiu não correr com o amortecedor de massa no GP deste fim de semana, na Hungria, de acordo com a revista inglesa Autosport. Após ponderar durante a noite de quinta-feira sobre o uso do dispositivo e continuar incerta sobre sua legalidade, a escuderia decidiu que seria melhor não arriscar.
A mudança de postura veio após carta escrita por Charlie Whiting, delegado técnico da Fórmula 1, que esclarecia os motivos pelos quais a Federação Internacional de Automobilismo considera o amortecedor ilegal.
No inÁcio da semana, a Renault havia decidido que utilizaria o dispositivo polêmico porque recebeu uma carta de Whiting dizendo que a FIA pediria Á Corte de Arbitragem do esporte que não aplicasse nenhuma punição retroativa, no caso de o amortecedor ser considerado ilegal.
“Primeiro recebemos uma notificação na segunda-feira dizendo que a FIA iria recomendar Á Corte que as equipes que utilizassem o amortecedor de massa na Hungria não fossem punidas no caso de eles serem declarados ilegais”, disse o diretor de engenharia da Renault, Pat Symonds. “Pensando nisso, nós usarÁamos o dispositivo na Hungria.”
Na quinta-feira, a escuderia Toro Rosso também retirou o aparato de seus carros. Ela passou pela inspeção munida do amortecedor, mas a direção técnica da categoria reiterou que o considera ilegal. Seu chefe de equipe, Franz Tost, disse Á Autosport que não poderia arriscar.
“Teve uma carta na semana passada dizendo que nós poderÁamos usá-lo aqui na Hungria, então decidimos por isso”, explicou o dirigente. “Ontem (quinta-feira), quando chegamos, pegamos a mensagem de que éramos o único time com os amortecedores no carro, então decidimos removê-lo.”
“Da forma como está agora, talvez ele seja ilegal. Veremos. Será uma decisão da corte. Mas o risco era muito grande para assumirmos”, completou.