F1: Schumacher mira Alonso no GP da China para firmar recuperação

Michael Schumacher pode consolidar uma recuperação memorável na Fórmula 1 se vencer o Grande Prêmio da China de domingo.

Depois de estar 25 pontos atrás de Fernando Alonso com seis corridas para o fim da temporada, o piloto da Ferrari pode assumir a liderança do campeonato pela primeira vez desde 2004, quando foi campeão.


“Temos grandes esperanças”, afirmou o heptacampeão mundial em seu site após ter vencido o GP da Itália, a última vitória em território europeu, em 10 de setembro.


“Acho que podemos conquistar o tÁ­tulo de novo, mas será apertado. Você não pode subestimar a Renault e com certeza não vamos cometer esse erro.”


Schumacher, recordista de vitórias (90 corridas), tem descontado a vantagem de seu rival desde o Grande Prêmio do Canadá, em junho, e agora está apenas dois pontos atrás do espanhol, com três corridas para o término da temporada. Além de China, há o GP do Japão, no dia 8, e o do Brasil, no dia 22.


Ambos os pilotos venceram seis corridas cada e, a um mês da sua aposentadoria, Schumacher acredita que tem a oportunidade certa de reconquistar a coroa de campeão.


Assim como Alonso, Schumacher sabe que não tem espaço para errar. Mas ele também tem algo a provar para os torcedores chineses em sua última prova no circuito de Xangai.


O alemão esteve no pódio em todos os outros circuitos do atual calendário, e venceu em todos eles, com exceção da Turquia. Mas na China Schumacher nem mesmo chegou a marcar pontos em duas corridas, 2004 e 2005.


Alonso venceu o grande prêmio do ano passado e, após ter sofrido uma penalização controversa em Monza, o espanhol está ávido pela recuperação.


“Estivemos liderando o ano todo e queremos terminar na mesma posição”, disse o espanhol, que vai para a McLaren em 2007.


“Honestamente, acho que a motivação é maior do que nunca. Restam três corridas para mim nesta fantástica equipe Renault, e também as últimas corridas da Michelin nesta fase da Fórmula 1. Então, nossa motivação para vencer é enorme, e acho que podemos conseguir”, acrescentou o piloto de 25 anos.


Fonte: Reuters