F1: Sem vaga garantida, Sauber dispara contra “piada” dos novos times

Time que começou sua trajetória na Fórmula 1 em 1993, a Sauber corre grandes riscos de não poder correr no ano que vem, enquanto que times estreantes como USF1, Manor, Campos e Lotus têm acesso garantido. Segundo o dono da equipe suÁ­ça, Peter Sauber, essa situação de indefinição que se estende por mais de um mês já virou motivo de “piada”.

A princÁ­pio, a Sauber tinha sua presença assegurada no Mundial de 2010, mas essa situação mudou em 29 de julho, quando a atual sócia majoritária da escuderia, a BMW, anunciou o fim de suas atividades esportivas. Ali, iniciou-se uma corrida contra o tempo para que os alemães vendessem a tempo a fábrica de Hinwill, o que acabou acontecendo em 15 de setembro com a chegada do grupo Qadbak Investments Ltd., cuja origem também é da SuÁ­ça.

Entretanto, naquela época a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) já tinham cedido a vaga da Sauber na Fórmula 1 Á  Lotus, que voltará a categoria após 16 anos com pouca relação com o time que já foi campeão, pois está sendo bancada por uma parceria entre o governo da Malásia e um consórcio de empresários malaios.

Todo esse confuso cenário é uma “piada”, segundo o veterano dirigente suÁ­ço afirmou ao jornal Blick, pois ele vem desenvolvendo o novo carro em Hinwill ‘Á s escuras’, sem saber se poderá mesmo competir. “Talvez os quatro novos times tenham um carro no Bahrein, mas eu correria em 2011 até sem dinheiro”, projetou ele, indicando que os estreantes não têm como dar garantias de que permanecerão na Fórmula 1 por um bom tempo.

Quando a FIA anunciou que a nova Lotus também se juntaria ao campeonato, abriu um precedente para que o grid fosse ampliado para 28 carros no total. Porém, esse aumento, que ratificaria a presença da escuderia de Sauber e do Qadbak Investments, precisa ser aprovado de forma unânime pela Fota (Associação de Times da F-1). Atualmente, a Williams é quem vem vetando a alteração no regulamento, porém ela garante que também há outros dirigentes contrários a essa mudança.

Fonte: Gazeta Esportiva.Net