Depois de quatro meses fechado, oito carros de Fórmula Brasil 1600 voltaram a rodar neste sábado no autódromo de Interlagos. Os pilotos não disputaram nenhuma corrida, mas participaram de um ensaio geral para o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, que encerra a temporada 2007 no dia 21 de outubro.
A pista de Interlagos foi recapeada em toda sua extensão e o começo da Reta dos Boxes foi alargada permitindo uma melhor visibilidade aos pilotos, entre outras obras de manutenção da pista. O teste com os monopostos serviu para avaliar alguns procedimentos essenciais para a corrida de Fórmula 1 como a entrada correta do safety car na pista, aceno de bandeiras amarelas indicando perigo, retirada de veÁculos ‘quebrados’ da pista e encenação de resgate de piloto com atendimento médico, transporte para o heliponto e, em seguida, para a unidade do Hospital São Luiz, no Morumbi.
Os pilotos gostaram da experiência. O novo asfalto proporciona mais aderência e foi concebido para oferecer a drenagem necessária em caso de chuva. “Está bem lisoâ€, destacou o piloto Douglas Soares, que participou da operação.
O Diretor de Prova do GP Brasil, Carlos Montagner, explicou que o teste é necessário todos os anos para garantir que nada saia errado na corrida. “O simulado é a última etapa de uma longa preparação para o GP. Depois vem a corridaâ€, disse.
O engenheiro-chefe, Luis Ernesto Morales, responsável pelas obras, explicou aos jornalistas que o padrão do novo asfalto de Interlagos é o mesmo utilizado em pistas européias e auto-estradas. “Com os cuidados necessários, ele deverá durar mais do que o tipo anteriorâ€. Antes de chegar ao composto de asfalto ideal, as equipes de trabalho testaram seis tipos diferentes na antiga Reta Oposta.
Dino Altmann, Diretor Médico do GP do Brasil, disse que o autódromo está seguro e de acordo com os regulamentos internacionais para a realização da corrida. “O teste de resgate deixou isso claroâ€, explicou o médico do Hospital São Luiz.