Fórmula 1 mostra força sem pilotos brasileiros

No inÁ­cio da temporada da Fórmula 1, havia uma dúvida quanto Á  sustentabilidade da disputa no mercado brasileiro. Pela primeira vez desde 1970, a competição não contaria com um piloto do paÁ­s. No domingo (11), em Interlagos, houve uma resposta clara: as corridas permanecem em alta.

Durante os três dias de evento no autódromo paulistano, o GP Brasil de Fórmula 1 reuniu 150 mil torcedores, 10 mil a mais do que o registrado no ano passado. O número impressiona especialmente pelo valor alto do tÁ­quete, que partiu de R$ 600 e chegou a R$ 16 mil. Em São Paulo, como de costume, a rede hoteleira registrou 97% de ocupação, e o turismo na cidade conseguiu uma movimentação estimada de R$ 300 milhões durante a semana.

Não foi só o público que mostrou entusiasmo com a corrida brasileira, que esportivamente pouco significou; Lewis Hamilton correu e venceu a prova já com o tÁ­tulo garantido. Ainda assim, além da presença dos torcedores, diversas marcas mostraram que há bastante interesse. Ao longo da semana, os patrocinadores do evento e das equipes não foram tÁ­midos nas ativações, com ações pelo paÁ­s.

O maior exemplo foi da Heineken, dona dos naming rights da prova paulistana. No fim de semana passado, a marca fez evento no Rio de Janeiro e, no último sábado (10), a empresa colocou Rubens Barrichello e Jackie Stewart nas ruas de Porto Alegre. Segundo comunicado da empresa, o ‘Heineken F1 Experience’ reuniu 70 mil pessoas na região do GasÁ´metro, Á s margens do Rio GuaÁ­ba.

No fim de semana, a Tommy Hilfiger ativou o patrocÁ­nio Á  Mercedes com uma festa em São Paulo, com leilão beneficente e decoração que lembrou aspectos da cultura brasileira. A marca também fez uma bateria ser orquestrada por um motor de Fórmula 1. Já a Red Bull, que mantém a equipe de mesmo nome no circuito, colocou seus dois pilotos para jogar futebol na Vila Madalena, bairro boêmio de São Paulo. Max Verstappen, uma das estrelas da corrida de domingo, tentou mostrar alguma habilidade com os pés nas quadras da capital paulista.

Já a Renault conseguiu destaque por colocar seus embaixadores na pista de Interlagos, como Mariana Ruy Barbosa e Bruno Gagliasso.

Fonte: Gazeta Esportiva