GP2 Asiática: Chuva altera traçado dos testes de Bruno Senna em Dubai

Mau tempo prolongado provoca alagamento de parte do circuito.

Os organizadores da Fórmula GP2 Ásia foram obrigados a modificar o traçado dos testes coletivos iniciais da nova categoria no Autódromo de Dubai em conseqüência das fortes chuvas que castigaram a região desértica nesta semana. Com o alagamento da curva 5, os ensaios deste sábado – primeiros dos quatro dias de atividades antes da rodada dupla do próximo fim de semana – serão realizados numa variante bem mais curta que o Circuito Internacional, com 5,3 km de comprimento. “Perdemos cinco curvas e a melhor parte da pista”, lamentou Bruno Senna.

“Parece brincadeira. Choveu sete dias seguidos. Segundo o pessoal daqui, fazia mais de um ano que não caÁ­a um pingo”, comentou Bruno Senna, um dos três brasileiros inscritos no torneio composto de cinco rodadas duplas e que passará também pela Indonésia, Malásia e Bahrein antes de regressar aos Emirados Árabes para o fechamento do calendário em março. Além dele, também estão em Dubai os estreantes Alberto Valério, pela Durango, e Diego Nunes, da Campos GP.

A mudança de traçado foi determinada hoje, quando se constatou a impossibilidade de o asfalto secar a tempo. Em seu primeiro teste em 2008 pela equipe que defenderá também na divisão principal da GP2 a partir de abril, Bruno já sabe que deverá permanecer a maior parte do perÁ­odo da manhã na garagem da iSport International. “A pista estará imunda. Por isso, vamos esperar bastante tempo até que as condições de aderência melhorem”, avisou.

O campeonato atraiu 13 equipes – as 12 regulares mais uma local – e 26 pilotos. Pelo regulamento, cada equipe foi obrigada a inscrever ao menos um piloto da Ásia ou Oriente Médio. O companheiro de Bruno Senna é o indiano Karum Chandhok, que, a exemplo do brasileiro, também ganhou uma etapa da GP2 em 2007. O equipamento é o mesmo que foi utilizado nos três primeiros anos da série, mas os motores tiveram a potência reduzida de 600 para 500 cavalos para facilitar a adaptação dos novatos.

Já há três dias em Dubai, Bruno Senna ainda encontra dificuldades para se locomover pela segunda maior cidade dos Emirados Árabes Unidos. “Isso aqui está parecendo um gigantesco canteiro de obras. Não há uma só das novas e modernas estradas que conste dos mapas. Está tudo completamente diferente”, concluiu.