GP2 Series: Equipe de Xandinho Negrão contrata engenheiro brasileiro

Ainda como conseqüência da fusão das duas equipes no final da temporada passada, a Minardi Piquet Sports acertou a contratação do engenheiro brasileiro Roberto Costa. Paulista de Santos e há cerca de 20 anos radicado no automobilismo europeu, Costa vai cuidar do carro do espanhol Roldan Rodriguez, que estréia na categoria depois de passar pela Fórmula 3 em seu paÁ­s. Xandinho Negrão continuará trabalhando diretamente com o diretor-técnico Felipe Vargas.

 


Costa é um dos mais experientes profissionais da Fórmula GP2. Antes de ingressar na principal série de acesso Á  Fórmula 1, que começou a ser disputada em 2005, militou em grande parte das divisões de base do continente. Em 1993, foi engenheiro do piloto Constantino Jr. na Fórmula 3.000, campeonato que existiu entre 1985 e 2004. No ano passado, Costa trabalhou na Trident, cuja bem-sucedida primeira temporada foi coroada pela conquista de três vitórias.


A pré-temporada da Fórmula GP2 começará em Paul Ricard, onde as 13 equipes inscritas no campeonato de 2007 treinarão nos próximos dias 21 e 22. Xandinho deveria embarcar para a Europa nesta sexta-feira. Vai tratar dos detalhes de sua mudança da Inglaterra para MÁ´naco, onde passará a morar e será hóspede de Felipe Massa enquanto não encontra a residência definitiva. No fim de semana, Xandinho segue para o Bahrein. Na terça-feira, treinará com um Fórmula Renault no circuito de Sakhir, que receberá a rodada dupla inaugural do calendário nos dias 14 e 15 de abril.


Os testes em Paul Ricard serão os primeiros com o carro de 2007, cuja maior novidade é o novo pacote aerodinâmico com mudanças significativas nas asas traseira e dianteira, nas laterais e no capÁ´ do motor. Xandinho está iniciando seu terceiro e possivelmente último ano na categoria. “Será mais uma temporada difÁ­cil, com a competitividade já conhecida da GP2, mas estou confiante. Tenho condições de brigar pela primeira vitória e pelas primeiras posições na classificação. Conheci as novas instalações da equipe em Veggiano e fiquei impressionado. Ao contrário da imagem que se tem, os italianos são organizados. Além disso, são mais expansivos e alegres que os ingleses, o que torna a adaptação bem mais fácil para um brasileiro.”