GT3 Brasil: Casagrande faz treinos fÁ­sicos pensando no calor de Goiânia

Piloto de Americana ainda não conhece a pista da capital de Goiás, mas promete pilotagem mais combativa na 6ª e 7ª etapas.

 


Admitindo ainda estar voltando ao ritmo das corridas depois de um perÁ­odo como chefe de equipe na Fórmula 3, o piloto Fábio Casagrande afirmou ter voltado a encarar os treinos fÁ­sicos com maior regularidade. Segundo ele, esta é uma necessidade importante depois da confirmação da sexta e sétima etapas do Brasil GT3 Championship, agora agendadas para o Autódromo de Goiânia, nos dias 3 e 4 de novembro.


Parceiro de AmÁ­lcar Collares em um dos agressivos e potentes Dodge Viper da GT3, Casagrande diz que a dupla sofreu com a falta de sorte nas duas primeiras rodadas duplas: “Nas duas primeiras rodadas duplas, um de nós dois acabou batendo na primeira corrida e, em virtude das avarias no carro, não participamos da etapa complementar”, explica. Ironicamente, o número do “Batmóvel” – apelido do Viper preto na equipe Casagrande Racing – é o 13.


Na última rodada dupla, a terceira do ano, em Curitiba, os dois pilotos apresentaram melhor rendimento, ganharam quilometragem de corrida e receberam a bandeirada em ambas as etapas. Casagrande andou em terceiro por boa parte da segunda corrida. “Mas acabei rodando”, lamenta. “Um pouco foi empolgação, e muito foi da falta de ritmo. O aspecto fÁ­sico de quem pilota esses carros tem que ser levado muito em conta e o clima (quente e seco) de Goiânia vai cobrar ainda mais isso dos pilotos”, afirmou o paulista de Americana, que jamais correu na pista da capital goiana.


“Nunca andei em Goiânia, mas é um lugar famoso por que todos os pilotos gostavam de correr ali. Ouvi comentários de que a reforma deixou a pista muito boa, e também que o desenho do traçado é parecido com o de Curitiba, mas com as óbvias diferenças de raio de curva e de piso. O problema vai ser o calor e foi por isso também que voltei a dar muita atenção Á  preparação fÁ­sica”, acrescentou.


Casagrande comentou também o forte acidente sofrido por outro Viper, conduzido pelo gaúcho Abramo Mazzochi no momento da impressionante capotagem na curva do Pinheirinho, em Curitiba, no mais recente encontro da GT3. “O AmÁ­lcar estava andando colado nele. De repente, o Viper do Abramo saiu da pista e bateu. Muita gente de inÁ­cio achou que pudesse ter havido um toque do nosso carro no dele, o que não aconteceu, como todos puderam comprovar depois ao conferir o estado intacto do nosso pára-choques dianteiro. A batida foi impressionante, e realmente assustou, mas o carro é muito bem construÁ­do e o Abramo saiu ileso, graças a Deus”, explicou.