Trinta anos depois do histórico segundo lugar no GP do Brasil de F-1, com o Copersucar, Emerson Fittipaldi voltou a sentir o gostinho de subir ao pódio no autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. No domingo (07/09), o bi-campeão de F-1(1972 e 1974) e campeão da F-Indy (1989), conquistou uma brilhante segunda posição na 9º prova do GT3 Brasil, a categoria dos super-carros.
Formando a dupla milionária, com o paraibano voador, Valdeno Brito, vencedor da Corrida do Um Milhão de Dólares da Stock Car, Emerson, duas vezes campeão das 500 Milhas de Indianápolis (1989 e 1993) marcou o 9º tempo para a prova, a primeira da 5º rodada dupla da temporada.
Com o Porsche 997 GT3 Boxer da equipe WB Motorsports, Fittipaldi começou a prova, passando o comando do carro para Valdeno, durante a parada obrigatória, na 7º posição. Brito fez um sprint perfeito, ganhando cinco posições, fechando a prova na 2º posição.
Fittipaldi chegou ao pódio carregando o seu filho mais novo, Emerson Fanucchi Fittipaldi, de apenas um ano e meio de idade. Muito feliz foi logo cercado pelos jornalistas e saudado pelo público que compareceu em bom número ao autódromo.
Emerson foi o último piloto a chegar para a coletiva de imprensa, tamanho o assédio dos fãs, durante o trajeto do pódio, localizado na reta em frente Á s arquibancadas, até a sala reservada para as entrevistas coletivas.
â€œÉ incrÁvel, mas o Emerson era o piloto mais inteiro no pódioâ€, disse o vencedor da prova, Walter Salles, elogiando a forma fÁsica de Emerson, antes da chegada do piloto a sala.
“Para mim é uma honra voltar a correr no Brasil, e poder voltar ao pódio correndo aqui (na GT3). Agradeço a Deus por estar competindo, por poder pilotar com a idade que tenho. Ainda mais correndo no meio dessa moçada. O Valdeno foi brilhante e dividir o carro com ele foi uma honra para mim tambémâ€, declarou Fittipaldi, que completou 61 anos de idade.
Na segunda prova do dia, Brito se envolveu em um toque no começo da corrida, que danificou a lateral dianteira esquerda do carro. Quando parou nos boxes, passando o carro para Emerson, um mecânico, usando a tradicional fita crepe, colou a lateral danificada.
Com a perda de tempo, Emerson saiu dos boxes muito rápido, levando um drive-though. Cumprida a punição, levou o Porsche a 8º posição ao final de uma hora de prova, faturando mais um pontinho na tabela.