GT3 Brasil: Xandy e Andreas fazem shakedown da Lambo em Londrina

A nova arma dos pilotos Xandy Negrão e Andreas Mattheis na luta pela conquista do tÁ­tulo da temporada de estréia da GT3 Brasil começa a ser testada nesta quarta-feira.

A dupla da Equipe Medley, que ocupa a segunda colocação na classificação do campeonato com 29 pontos contra 38 de Alceu Feldmann e Paulo Bonifácio, fará a avaliação inicial (shakedown) da Lamborghini Gallardo no circuito de Londrina. No fim de semana, em Curitiba, o carro italiano substituirá o Dodge Viper Coupé utilizado nas duas primeiras rodadas duplas.

Vencedora de três das quatro corridas já realizadas, a Lambo desponta como grande favorita diante do Dodge Viper Coupé, da Ferrari 430 e do Porsche 997 – as demais marcas representadas na categoria. Xandy e Andreas ganharam a segunda prova na abertura do calendário, em Tarumã (RS), mas sabem que o resultado foi facilitado por um problema no carro de Feldmann e Bonifácio pouco antes da largada. “Em condições normais, será quase impossÁ­vel ganhar deles”, declarou Xandy, depois do segundo lugar em Curitiba na quarta etapa.

Convencida de que o Dodge Viper Coupé não seria capaz de enfrentar a Lambo, a Equipe Medley adquiriu o mesmo modelo Gallardo na Alemanha. O carro vinha disputando o campeonato local, mas é ainda bastante novo – participou de apenas quatro corridas e o motor V10 com 500 cavalos de potência completou somente 1.500 quilÁ´metros. “Além do shakedown, vamos fazer um comparativo com o Dodge Viper Coupé”, informou Mattheis, campeão brasileiro de Marcas em 1994 e de volta Á s pistas como piloto – é diretor-técnico da Equipe Medley na Stock Car – depois de 13 anos. Os dois carros chegaram a Londrina nesta terça-feira e rodarão no autódromo do norte paranaense amanhã pela manhã e Á  tarde.

A expectativa de Xandy e Andreas é, a partir de agora, travar um duelo de igual para igual com Feldmann e Bonifácio. “O maior problema do Viper é o câmbio. Por causa das limitações de regulamento, que impedem a troca das relações originais, numa reta longa como a que passa na frente dos boxes de Curitiba só conseguÁ­amos colocar até Á  quarta, enquanto os concorrentes subiam até Á  quinta marcha. Por isso, o motor não tinha força nas saÁ­das de curva”, lembrou Xandy.