Indy Lights: Aeroporto de Edmonton continua operando, apesar de corridas da Indy

Indy Lights: Aeroporto de Edmonton continua operando, apesar de corridas da Indy.

Se você é ligado em aviação ou vive na cidade de São Paulo, já ouviu falar do Campo de Marte, o terceiro e menos conhecido aeroporto da capital paulista, localizado na Zona Norte da cidade. Embora tenha uma pista capaz de receber aviões maiores, por lá só pousam e decolam aeronaves de pequeno porte, ou helicópteros trazendo passageiros que, muitas vezes, são também usuários de serviços de aviação executiva.

Pois é em um cenário como este que será disputada neste sábado a décima etapa da Fórmula Indy Lights, principal categoria de acesso a IRL. O aeroporto de Edmonton, no oeste do Canadá, já foi palco de um treino livre e outro classificatório da categoria de acesso nesta sexta-feira. E, curiosamente, continua operando apesar do evento que utiliza um traçado de pouco mais de três quilÁ´metros montado em parte de suas pistas de pouso.

“Cheguei a duvidar que o aeroporto continuasse aberto, e não vi nenhum pouso ou decolagem durante os dois dias que estivemos aqui, mas chequei com o pessoal da equipe e eles me disseram que o aeroporto não fecha por causa das corridas da Indy Lights”, comentou o brasileiro Mario Romancini, terceiro colocado no campeonato e um dos destaques do dia no circuito.

Em seu primeiro ano na categoria, Romancini vive uma longa rotina de estréias na categoria. Mas começou os treinos em terceiro e conquistou a sétima posição no grid de largada para a corrida deste sábado – que marca a despedida da Indy Lights do solo canadense, uma semana depois da realização da etapa de Toronto.

“Optamos por um acerto no treino de classificação que acabou não sendo o mais eficiente, mas como temos um treino de aquecimento antes da corrida, ainda temos chance de melhorar o carro”, comentou Romancini. “E largar em sétimo não é ruim nessa pista, que é muito larga e tem pontos de ultrapassagem”, acrescentou.

Sobre a estréia em um circuito montado dentro de um aeroporto, Romancini comentou que sentiu o que já esperava: a largura da pista é o que mais chama a atenção de um piloto novato nesse tipo de traçado. “Há momentos em que você acha que a pista já acabou, mas ainda há mais dez ou quinze metros até a tomada da curva. É difÁ­cil ter referências, mas essas caracterÁ­sticas são iguais para todos. Gostei bastante de como o dia evoluiu para nossa equipe, e foi bom voltar a andar entre os três primeiros depois de duas corridas em que tivemos algumas dificuldades”, encerrou o brasileiro.