IndyCar: Com dificuldades já esperadas, Bruno Junqueira larga em 23º no GP de Nashville

Ao contrário dos circuitos mistos e de alguns ovais, como o de Iowa, na maioria das pistas visitadas na temporada da Indy Racing League (IRL) premiam, mais do que o talento do piloto, um equipamento veloz e equilibrado. É o caso de Nashville, palco da 11ª etapa do campeonato – um trioval de 1,33 milha (2.410m) com piso de concreto. Não por acaso, quem conhece bem os segredos de um acerto ideal acaba premiado com uma boa posição no grid e grandes chances de vitória. É o caso de Hélio Castroneves e da Penske, que largam na pole para as 200 voltas, a partir das 21h (de BrasÁ­lia), com transmissão ao vivo pela Rede Bandeirantes.

Mas não foi o caso do mineiro Bruno Junqueira (Alcompac/Telemont), que visita pela primeira vez a capital da música country nos EUA. Bruno – que vem de seu melhor resultado no ano ( o sexto lugar no circuito misto de Watkins Glen, depois de andar em terceiro) e a equipe Dale Coyne não conseguiram encontrar as regulagens ideais para o Dallara Honda de número 18. Com isso, o piloto de Belo Horizonte sai em 23º, consciente de que o principal desafio na prova será sobreviver aos esperados acidentes e bandeiras amarelas para, com a ajuda de uma estratégia correta de pitstops, buscar a recuperação.

Em suas quatro voltas cronometradas, Bruno não conseguiu alcançar a média de 200 milhas horárias, que lhe permitiria buscar um lugar nas filas intermediárias. Algo que já era esperado levando-se em conta o desempenho nos treinos livres. “A velocidade não estava mesmo aqui hoje. Não conseguimos ser velozes em nenhuma das sessões, e o resultado da classificação não foi uma surpresa. Não conseguimos descobrir o que fazer para melhorar, o acerto do carro me parecia bem confortável, embora lento. Também para a corrida não acredito que sejamos competitivos, mas espero um pouco de sorte para tentar um resultado melhor do que tivemos hoje. Watkins Glen foi um ótimo fim de semana, e sei que serei muito competitivo em Mid-Ohio. Aqui, estamos na já esperada posição de sobreviver na pista, e quem sabe um bom resultado não caia em nossas mãos”, comenta Bruno.

Exceção feita ao pole Helinho, os demais brasileiros também não tiveram motivos para comemoração. Tony Kanaan, da Andretti Green, sai em sétimo. VÁ­tor Meira, da Panther, é o 15º, quatro posições Á  frente de Enrique Bernoldi (Conquest), com Mário Moraes (Dale Coyne), em 20º. Jaime Câmara sai em 24º.

GP de Nashville
Indy Racing League – 11ª etapa

Grid
1 – Hélio Castroneves (BRA) Penske 1min31s5320
2 – Danica Patrick (EUA) Andretti Green 1min32s0649
3 – Hideki Mutoh (JAP) Andretti Green 1min32s0735
4 – Ryan Hunter-Reay (EUA) Rahal Letterman 1min32s0778
5 – Scott Dixon (NZL) Ganassi 1min32s1111
6 – Dan Wheldon (ING) Ganassi 1min32s1818
7- Tony Kanaan (BRA) Andretti Green 1min32s2997
8 – Ed Carpenter (EUA) Vision 1min32s3372
9- Ryan Briscoe (AUS) Penske 1min32s3576
10- Graham Rahal (EUA) Newman/Haas/Lanigan 1min32s4166
11- Marco Andretti (EUA) Andretti Green 1min32s5724
12 – Buddy Rice (EUA) Dreyer & Reinbold 1min32s5836
13 – Justin Wilson (ING) Newman/Haas/Lanigan 1min32s6746
14 – Will Power (AUS) KV Racing 1min32s7253
15 – VÁ­tor Meira (BRA) Panther 1min32s8289
16 – Milka Duno (VEN) Dreyer & Reinbold 1min32s8739
17 – Oriol Servia (ESP) KV Racing 1min32s9282
18 – Darren Manning (ING) Foyt Racing 1min33s0543
19 – Enrique Bernoldi (BRA) Conquest 1min33s0635
20 – Mário Moraes (BRA) Dale Coyne Racing 1min33s5876
21 – Marty Roth (CAN) Roth Racing 1min33s5920
22 – A.J.Foyt IV (EUA) Vision 1min33s6746
23 – Bruno Junqueira (BRA) Dale Coyne Racing 1min33s7605
24 – Jaime Câmara (BRA) Conquest 1min33s9929

* Todos os pilotos com chassis Dallara e motores Honda