Informações: CBA emite as primeiras carteiras após novas normas para escolas de pilotagem

Objetivo é garantir boa formação e mais segurança para os pilotos

O Conselho Técnico Desportivo Nacional  (CTDN) da Conferação Brasileira de Automobilismo (CBA)  inicia na próxima semana o envio das primeiras carteiras de pilotos homologadas após a entrada em vigor, em abril deste ano, de novas normas de instalação e funcionamento de Escolas de Pilotagem em todo o PaÁ­s. O objetivo da entidade é fiscalizar as instalações, os equipamentos e os processos de emissão de certificados aos pilotos. São Paulo, com quatro escolas, e Rio Grande do Sul, com três, são os estados que primeiro homologaram cursos atendendo Á s novas normas.

”Adotamos critérios mais rÁ­gidos para fornecimento de alvarás de funcionamento, como verificação da adequação das instalações onde serão ministradas as aulas teóricas e dos equipamentos que serão utilizados nas aulas práticas. Além disso, as novas normas tornam obrigatória a presença de pilotos profissionais, indicados pela CBA, em todos os exames finais dos alunos”, explica Cleyton Pinteiro, presidente da CBA.

Para obterem as carteiras emitidas pela CBA,  documentos imprescindÁ­veis para participação em provas nas 26 categorias de automobilismo existentes no Brasil, os pilotos são obrigados a realizarem  aulas teóricas e práticas e  receberem  os certificados. O CTDN emite cerca de 500 novas licenças por ano e a CBA, entidade máxima do automobilismo brasileiro,  conta atualmente com 12 mil pilotos inscritos,  através das 21 federações que funcionam em todo o PaÁ­s. O número de pilotos cadastrados dobrou em menos de dois anos, o que aumentou a preocupação da confederação com a formação de novos profissionais.

Segundo o presidente da CBA, Cleyton Pinteiro, a entidade, que comemora 50 anos este ano, está profissionalizando a gestão do automobilismo e, para  isso, precisa intensificar a fiscalização de todos os processos que envolvem o esporte, desde a base até a formação de técnicos e  oficiais de competição. “Estamos trabalhando para popularizar o automobilismo no Brasil e as escolas de pilotagem são o primeiro passo para a formação de novos talentos. Por isso precisamos fiscalizar com rigor a qualidade dos serviços oferecidos”, informa Cleyton.

Nestor Valduga, presidente do CTDN explica que uma formação de qualidade é garantia de mais segurança nas competições. “Nas provas de automobilismo o domÁ­nio dos veÁ­culos de competição é fundamental, pois a velocidade está sempre no limite. Permitir nas pistas pilotos sem habilidades comprovadas é um  risco para a segurança desses e dos outros concorrentes”, comenta. em realizar um novo processo de homologação.”