A Associação de Arqueólogos Profissionais da Argentina fez um protesto nesta quinta-feira contra a realização do Rally Dakar no paÁs, em 2009, e disse que a prova destruirá parte do patrimÁ´nio arqueológico local, além de causar danos ambientais.
A próxima edição do Rally Dakar, que deixou a África após três décadas, percorrerá Argentina e Chile entre 3 e 18 de janeiro.
“O percurso definitivo da corrida ainda não foi divulgado e não se conhece com exatidão. Muitas das jazidas, que contam milhares de anos de história, vão ser destruÁdas pelos veÁculos”, disse Norma Ratto, presidente da entidade.
O rali terá um percurso de 10 mil quilÁ´metros e contará com a participação de 230 motos, 30 quadriciclos, 188 carros e 82 caminhões.
A entidade disse que considera o Dakar “mais uma prova de resistência do que um rali convencional”.
“Os participantes se deslocam por terrenos onde não existem vias de circulação, e atravessam zonas de areia, rocha, barro e vegetação natural”, disse Norma.
Por outro lado, a Secretaria de Turismo do paÁs qualifica a prova como uma “oportunidade única” para atrair visitantes estrangeiros e promover o turismo.
Fonte: EFE