Rally: Honda é a grande campeã do Rally Internacional dos Sertões

José Hélio vence com a CRF 450X na categoria motos; Robert Nahas fatura o tÁ­tulo dos quadriciclos, com Ricardo Purri em terceiro – os dois aceleram com o TRX 450R.

Dois pilotos em primeiro lugar e um em terceiro. Esse é o saldo para lá de positivo para competidores com patrocÁ­nio da Honda na 16ª edição do Rally Internacional dos Sertões, encerrada nesta sexta-feira em Natal (RN), após 10 etapas de disputa. O grande destaque é José Hélio, vencedor na categoria motos, que fatura o tetracampeonato a bordo de uma CRF 450X. O time fez bonito também entre os quadriciclos: vitória de Robert Naji Nahas com Ricardo Mendes Purri, também piloto Honda, em terceiro lugar na competição. Os dois aceleram com um TRX 450R.


O caminho de José Hélio foi duro até o caminho mais alto do pódio. Mais uma vez, ele travou duelo acirrado com o francês Cyril Despres, bicampeão do Dakar, que comanda uma motocicleta 690cc. Para compensar a diferença de potência, o brasileiro deu show de pilotagem e aproveitou as qualidades d e seu equipamento. “A minha moto é mais leve e resistente. A Honda me deu o mesmo suporte que o ano passado, e ganhei novamente”, comemorou o paulista, que fechou a disputa com 4min49seg de vantagem sobre o rival, de acordo com os resultados extra-oficiais.


Ele superou outras estrelas do off-road, como Marc Coma, Davi Casteu e Ruben Faria. “Agradeço a todos que me ajudaram a vencer pilotos de nÁ­vel mundial. Me superei mais uma vez, já que a prova foi extremamente difÁ­cil”, comentou José Hélio. O Sertões largou de Goiânia no dia 18 e, para chegar em Natal (RN), passou por seis Estados e cumpriu 4.734 quilÁ´metros no total.


Poucos depois foi a vez do piloto Robert Nahas cruzar a linha de chegada para a vitória na categoria quadriciclos. O piloto vinha com boa vantagem e fechou a competição com pouco mais de 3min31seg para o vice, Cristiano Batista, e nove minutos de diferença para Ricardo Purri, o te rceiro. “Foi uma prova redonda, sem erros. Foi perfeito! Mais um tÁ­tulo para a carreira, tudo como eu programei. Equipamento ótimo, equipe toda nota 10. O rali, em geral, foi pesado, o mais pesado que já fiz”, declarou o campeão na chegada em Natal.


Segundo o piloto, o percurso teve como caracterÁ­sticas muita erosão, pedras e lajes, e isso para os quadris é duro. “Mas foi excelente o rali, lindo mesmo. A lição que fica é que tem que usar a cabeça, e não a força do quadri. Usei a cabeça e deu tudo certo.”