Stock: Circuito de Salvador deverá receber duas chicanes

Representante da Comissão de Segurança, Felipe Maluhy acompanhará teste que será realizado pelo piloto de testes da JL no traçado baiano neste domingo (2).

Um dos membros mais ativos da Comissão de Segurança formada pelos pilotos da Stock Car, Felipe Maluhy viaja a Salvador (BA) neste sábado (1º) para conferir os trabalhos finais no circuito de rua que receberá a sexta etapa do campeonato no próximo dia 9. O piloto da equipe Tracker Racing viaja ao lado de Felipe Giaffone, piloto de testes da JL, empresa fabricante dos novos carros da categoria. Giaffone será o responsável pela condução de um protótipo pelo circuito de 2.774 metros, montado no Centro Administrativo da Bahia (CAB), na capital daquele Estado.

O teste servirá de avaliação para o circuito, que deverá receber duas chicanes para diminuir a velocidade em alguns trechos mais rápidos e, assim, aumentar a segurança. “O circuito em si é muito bom. A pista tem dez metros de largura, o que é um tamanho razoável; é mais ou menos dois metros mais estreita do que autódromos como Interlagos e Curitiba, por exemplo”, elogiou.

A visita ao circuito, segundo o piloto da Tracker Racing, será feita para avaliar as condições de segurança e a necessidade da instalação das duas chicanes. “Como é a primeira vez que a Stock Car vai fazer uma corrida em um traçado urbano, a comissão dos pilotos e das equipes, em conjunto com a Vicar (organizadora do campeonato), encontrou um consenso e achou melhor pecar pelo excesso de cautela do que pela falta de cuidados. Correr em circuito de rua já é mais arriscado do que em um autódromo, e achamos desnecessário assumir mais riscos do que já julgamos razoável”, explicou.

“O asfalto da pista está ótimo, mas haverá trechos com velocidades bastante altas, e julgamos isto um risco para os carros da Stock em um circuito de rua”, afirmou Maluhy. “Por isso o Felipe (Giaffone) vai fazer este teste com o protótipo”, justificou.

Os pontos que deverão receber as chicanes são a Curva 1 (no final da reta dos boxes) e a curva que antecede a Reta Oposta. Ambos os pontos, de acordo com Maluhy, deverão ser contornados em terceira ou quarta marcha, em velocidades que podem chegar aos 200 km/h. “Qualquer batida em uma curva de alta velocidade pode destruir o carro, e para aumentar a segurança devermos tomar estas medidas”, disse.

Após a visita e os testes, comissão de pilotos e equipes e a Vicar se reunirão novamente e decidir pela instalação das novas curvas.