Stock: Com paralisia facial, Chico Serra enfrenta duplo desafio no Rio de Janeiro

Do mesmo tipo que acometeu Ayrton Senna, enfermidade será dificuldade extra durante a sétima etapa da Copa Nextel.

O tricampeão Chico Serra, da equipe Hot Wheels Racing, enfrentará um desafio duplo durante a sétima etapa da temporada 2009 da Copa Nextel Stock Car, neste final de semana (19 e 20/09), no autódromo de Jacarepaguá, Rio de Janeiro (RJ). Além das dificuldades habituais de uma prova da principal categoria do automobilismo nacional, o piloto terá de conviver com uma paralisia facial, do mesmo tipo que acometeu Ayrton Senna em 1984. Mas Serra acredita que o problema não afetará seu nÁ­vel de competitividade. “Acordei nesta segunda-feira e notei que tinha uma parte do meu rosto um pouco estranha. Fui para o médico e constatei que era uma paralisia facial. Acredito que isso não me atrapalhará em Jacarepaguá, apesar de não ser uma condição cÁ´moda. Felizmente, não afeta minha visibilidade nem altera nada em relação Á  minha capacidade fÁ­sica e os reflexos”, conta o piloto.

Em 1984 o tricampeão de Fórmula 1 Ayrton Senna também se assustou com seu rosto ao acordar e constatou o mesmo problema de Chico. “Demora pouco tempo para passar. De acordo com o médico depende de cada paciente, mas em alguns casos a recuperação pode demorar até três meses”, acrescenta Serra.

Pontos importantes – Mesmo após a paralisia, o piloto se mostra otimista para desenvolver um bom trabalho em Jacarepaguá. “Os pontos conquistados na corrida da Bahia foram importantes não apenas para mim, mas também para nossa equipe. No entanto, Salvador já é passado e espero que a gente possa evoluir ainda mais e chegar novamente na zona de pontuação em Jacarepaguá”, destaca.

Na capital baiana, o piloto da Hot Wheels Racing largou em 27º e terminou na zona de pontuação. No Rio de Janeiro, onde seu currÁ­culo registra duas vitórias, o tricampeão espera uma etapa menos confusa. “Em Salvador, a história era totalmente diferente. Precisávamos pontuar e, para isso, tÁ­nhamos de correr de forma mais estratégica e menos agressiva. Por ser um circuito onde era praticamente impossÁ­vel ultrapassar, qualquer erro pequeno poderia significar o final da corrida. No Rio espero que essa história mude”, afirma.

As máquinas da principal categoria do automobilismo brasileiro voltam Á s pistas na sexta-feira (18), para a realização dos primeiros treinos livres em Jacarepaguá.