Stock: EquilÁ­brio aponta 44 pilotos separados por menos de um segundo

O paraibano Valdeno Brito (Neo QuÁ­mica-Neosoro/JF Racing) garantiu no sábado (22/9) a pole position para a oitava etapa da Copa Nextel Stock Car, que será realizada as 10h55 deste domingo (23/9), com transmissão ao vivo pela Rede Globo de Televisão, no Autódromo Internacional Nelson Piquet, em BrasÁ­lia (DF). O representante da Peugeot é o sétimo a conquistar a melhor posição de largada na temporada mais competitiva da modalidade. Ele cumpriu os 2.919 metros do circuito externo em 59s357 (média de 177,03 Km/h). LÁ­der do campeonato, o carioca Cacá Bueno (RC Eurofarma) vai largar da quinta posição (59s799).

Dos 50 pilotos inscritos, 44 ficaram separados por menos de um segundo durante o treino classificatório, enquanto que os dez pilotos que participaram da Super Classificação, tinham apenas 243 milésimos de segundo entre eles. “Ainda não foi desta vez que conseguimos um bom acerto para classificação. Estamos igual a Curitiba. Tentei tirar o máximo e até dei uma erradinha na minha melhor volta por ter abusado, onde perdi uns dois décimos, mas nada que me colocasse entre os dez primeiros”, contou o paulista Paulo Salustiano (Inpacom/Nicoboco/Sawary/ RedeTV), que vai largar da 27ª posição (1min00s079), logo atrás de Alan Hellmeister (Katalogo Racing), que dominou todos os treinos de sexta-feira.

O catarinense Mateus Greipel, que já teve bons resultados no ‘oval’ da Capital Federal, estava visivelmente chateado por ter que largar do final do grid de 38 carros. “Não conseguimos entender o que aconteceu. Comemos ‘bola’ na classificação. O comportamento do carro é bom, só que ele é lento. Fizemos muita coisa, tentamos quase tudo, mas fomos muito conservadores, tanto que os meus pneus nem esquentaram”, acredita o piloto da Inpacom/Nicoboco/Sawary/RedeTV.

Muitos pilotos que conseguiram boas marcas nos treinos livres, não conseguiram o mesmo desempenho durante o treino classificatório, como Hellmeister, e quem não teve uma boa performance na abertura da programação, encontrou finalmente um bom caminho na hora necessária, como Brito, que havia sido apenas o 24º tempo na sexta-feira. Isto só vai fazer com que a prova de BrasÁ­lia seja ainda mais interessante. “Foi uma classificação estranha, atÁ­pica. Tenho certeza que na corrida nossos carros serão bons, constantes, como em Curitiba, e que não deterioram os pneus. O ruim é que será difÁ­cil e desgastante para os pilotos, que terão que ficar abusando para ir pra frente”, constata Miguel Ferreira, engenheiro e chefe da equipe M4T/WAS.

No entanto, os pilotos do time paulista acreditam que podem ter outro bom desempenho em ritmo de corrida. “Vou tenta ficar na pista, vou pra cima, torcendo para não me envolver em batidas”, avisa Greipel. â€œÉ complicado largar da ‘zona vermelha’, mas vou tentar pontuar. Vamos pra guerra, quero vencer mais esta batalha”, completou Salustiano.