Stock: Nota de esclarecimento – Tarso Marques

São Paulo, 3 de junho de 2011

Tendo em vista as notÁ­cias veiculadas nos últimos dias, especialmente por parte de um site e blog especializados em competições automobilÁ­sticas, o piloto TARSO MARQUES vem esclarecer para a mÁ­dia, aficionados, promotores de eventos esportivos e parceiros comerciais do automobilismo nacional o seguinte:

a) Em sessão realizada na última quinta-feira, dia 26 de maio, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), reuniu-se e decidiu acolher, por unanimidade de votos (cinco a zero), o requerimento interposto pelo piloto Tarso Marques.

Tarso havia sido denunciado por ter ingerido um medicamento, flagrado em exame regular de dopagem realizado na última etapa da Stock Car V8 em 2009. Mesmo que a data da utilização desta medicação tenha ocorrido meses antes da referida competição, restaram traços da substância em seu organismo, como o rigoroso exame apontou.

b) Por se tratar de uma análise qualitativa, a substância foi detectada, apesar da Á­nfima quantidade do resultado, e, como a lista dos produtos proibidos pela Agência Mundial de Controle de Doping (WADA) é extremamente ampla e diversificada, os responsáveis médicos da CBA enquadraram o piloto na condição de infrator.

c) Diante deste fato, o STJD entendeu de aplicar uma punição que foi agora revista, em razão dos argumentos e provas apresentados, pois ficou clara a ausência de dolo na ingestão do medicamento que, ressalte-se, não colaborou sob nenhum aspecto para alterar o desempenho da função no esporte, seja na parte fÁ­sica ou mesmo psicológica.

d) Com esta decisão, agora definitiva e irrecorrÁ­vel, Tarso continua a participar de provas automobilÁ­sticas em qualquer parte do mundo, sem nenhum tipo de restrição.

e) O piloto faz questão de destacar o exemplar comportamento da CBA, que, enquanto aguardava uma decisão definitiva da Justiça Desportiva, tomou todas as cautelas para proteger a imagem pública de um filiado, respeitando o natural segredo de justiça que causas envolvendo suspeita de doping exigem.

f) Infelizmente, este caso terminou vindo a público quando, por provocação de um portal de notÁ­cias esportivas (mal informado este, que já tem como caracterÁ­stica querer criar polêmica a tÁ­tulo de notoriedade), a mÁ­dia tomou conhecimento parcial dos fatos, como ressalta o advogado do piloto, Marcelo Aiquel: “Em realidade, o que houve foi uma tÁ­pica atitude irresponsável de jornalistas mal informados, ávidos por matérias de teor sensacionalista, que sequer procuraram checar a completa veracidade das informações e publicaram de forma espalhafatosa uma matéria tendenciosa e bastante divorciada da realidade. A prova desta imparcialidade é que, decorridos apenas poucos dias do referido “furo” jornalÁ­stico, o egrégio STJD revisou a sua própria decisão anterior, atendendo pedido formulado em dezembro passado, logo após o julgamento do processo, e meses antes da “investigação” jornalÁ­stica citada. É lamentável constatar que, quem cobra profissionalismo no automobilismo, não faça do seu próprio trabalho um exemplo daquilo que exige, com tanto ênfase, dos dirigentes. Mas, como em todos os grupos, encontramos os bons e os maus profissionais. Eu diria que o tal portal e seus blogs deram uma “patinada” ao procurar fazer sensacionalismo sem antes buscar, de forma responsável, descobrir a verdade dos fatos.”

g) Tarso vem estudando algumas propostas para, em breve, disputar campeonatos e declara: “Graças a Deus, meus patrocinadores sempre acreditaram na minha inocência e não se deixaram induzir pelos boatos. Como é notório, aguardei meu julgamento certo de que a justiça seria feita. Agora a minha meta é focar exclusivamente nas vitórias. Infelizmente, existem pessoas deste tipo em todos os lados e é uma pena pois nós, esportistas, sempre contamos e procuramos atender a imprensa que sempre nos apoia em grande maioria e mesmo assim existe esta espécie que, para tentar promover seu sitezinho, blog ou o que quer que seja acabou querendo usar meu nome (que já tem uma historia sólida no automobilismo) para fazer sensacionalismo, e trazer a atenção de leitores e visibilidade ao seu site. Esse tipo de imprensa, sim, deveria ser banido do automobilismo, pois tem uma arma nas mãos e saem falando besteiras sem base, sem veracidade e acabam prejudicando outras pessoas. Mas acredito que, depois dessa, todo mundo ficará com um pé atrás ao receber suas publicações”.

Tarso Marques