Stock: Pamplona fica satisfeito com teste em Piracibaba

Calor e acidente marcaram o dia na pista paulista

Temperatura e umidade altas marcaram o treino livre realizado hoje no autódromo do Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo e que teve a participação de cerca de dez pilotos. A temporada inicia dia 20 de março, em Curitiba, sendo que até lá não há previsão de novos ensaios. Para Duda Pamplona, da equipe Officer ProGP, o balanço do teste foi altamente positivo e justificou a participação do time baseado em Petrópolis:

“É sempre bom testar sem a pressão de resultados imediatos, como acontece nos treinos oficiais. Além disso, depois de tanto tempo parado, a gente aproveita para desenferrujar los braços e testar pequenas mudanças que não conseguimos implementar durante a temporada.”

Pelo regulamento da categoria os treinos livres durantes a temporada são proibidos e as mudanças nos veÁ­culos são extremamente controladas. Mesmo assim, ao desmontar e remontar os carros no intervalo entre os campeoantos, sempre são incorporados pequenos melhoramentos, como explica Pamplona:

“Tem dois fatores que determinam essas pequenas alterações: os intervalos curtos entre uma corrida e outra e o fato que sempre descobrimos métodos melhores de montar os carros, particularmente nos sistemas que tem a fixação e instalação livre.”

Ao final do treino de hoje Pamplona e os engenheiros Rachel Loh e Gustavo Camara aprovaram o novo sistema de refrigeração de óleo do motor, equipamento modificado na etapa da Bahia, quando causou muitos problemas técnicos. Segundo Duda Pamplona, as condições do clima e da pista de Piracicaba ajudaram na avaliação positiva da nova solução:

“Em Salvador enfrentamos tempo muito quente e o circuito local era quase tão travado quanto aqui. Se resolvemos o problema da lubrificação do motor, por outro lado não teve como amenizar o clima dentro do carro: sem ventilação e com o clima tÁ­pico desta região todos nós, pilotos, suamos bastante.”

O treino foi disputado em duas sessões de duas horas, sendo que na parte da manhã o paulista Xandinho Negrão sofreu um sério acidente ao final da reta de chegada. Transportado para o hospital local, o piloto foi em seguida removido para o hospital Albert Einstein, em São Paulo, com suspeita de fratura na clavÁ­cula.

Sem cronometragem oficial, o resultado abaixo reflete informações prestadas pelas próprias equipes e pilotos:

1) Valdeno Brito (PB), 1m2s700
2) Átila Abreu (SP), 1m3s108
3) Daniel serra (SP), 1m3s232
4) Giuliano Losacco (SP), 1m3s250
5) Duda Pamplona (RJ), 1m3s298
6) Rodrigo Navarro (SP), 1m3s303
7) Alceu Feldmann (PR), 1m3s709
8) Eduardo Leite (SP), 1m3s710
9) Tuka Rocha (SP), 1m3s788
10) Xandinho Negrão (SP), sem tempo