Truck: Objetivo de Débora em BrasÁ­lia é ver Renato Martins e a VW com o tÁ­tulo de 2006

Ášnica mulher da categoria quer ajudar seu marido e companheiro de equipe na RM Competições a ficar com os tÁ­tulos de Pilotos e de Marcas para a Volkswagen.



A ajuda de companheiros de equipe na decisão de um tÁ­tulo é bastante comum no automobilismo, mas no caso da disputa da Truck neste domingo, em BrasÁ­lia, o lÁ­der do campeonato Renato Martins tem um reforço mais do que especial. Afinal, esta ajuda vem não apenas de um colega de time – vem de sua esposa e única mulher a pilotar na Truck, Débora Rodrigues.


 


“Se nem a esposa ajudasse, aÁ­ sim seria estranho”, brinca Renato Martins, que está com 111 pontos no campeonato e disputa com Vinicius Ramires, Pedro Muffato e Wellington Cirino o tÁ­tulo de campeão da Truck em 2006.


 


“Claro que vou buscar o melhor resultado para mim, mas a prioridade é a conquista do tÁ­tulo do Renato e da Volkswagen na disputa por marcas. É com este objetivo que eu e os outros pilotos da RM vamos correr em BrasÁ­lia”, admite Débora.


 


Em 2006, a piloto foi um dos destaques do campeonato, fazendo sua melhor temporada desde que estreou na categoria, em 1998. Com 54 pontos, está na 7ª colocação na tabela. Além disso, conquistou três pódios, em Fortaleza, Campo Grande e Curitiba, onde chegou na 3ª colocação e entrou para história ao subir no pódio ao lado do marido, Renato Martins, o segundo colocado naquela prova.


 


“Realmente este tem sido um ano fantástico e toda a equipe está de parabéns. Esperamos coroar este trabalho no domingo com os dois campeonatos”, prevê Débora.


 


A ajuda na RM Competições é numerosa -a equipe tem cinco caminhões na pista. Adalberto Jardim, Beto Napolitano e Herberto Heinen, pilotos do time, também já admitiram que a prioridade é ajudar Renato.


 


“Em Tarumã, nossa estratégia de trabalho em equipe estava funcionando muito bem até a saÁ­da do Renato”, comentou Jardim, que terminou a prova gaúcha em segundo lugar e segue em ascensão na Truck.


 


“BrasÁ­lia é um circuito que exige muito do caminhão e vamos trabalhar nos treinos livres para deixar o set up bastante competitivo para a classificação e para a corrida”, comentou Napolitano.


 


Depois da frustração de não competir na prova passada, em sua casa, Heinen deseja encerrar o ano pelo menos com mais uma subida ao pódio. “Esta é a última corrida do ano e fica na memória por um bom tempo, até começar tudo de novo em 2007, então este é mais um motivo para andar bem em BrasÁ­lia”, completa.