Truck: Pedro Muffato volta Á s pistas em Guaporé na primeira etapa do Brasileiro de F-Truck

Seis meses após sua última participação e em fase final de tratamento médico, piloto paranaense vive momento de readaptação Á s corridas.

A primeira etapa do Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck marcará a volta Á s pistas de um dos nomes mais emblemáticos da categoria. Pedro Muffato, já recuperado do tratamento clÁ­nico a que se submeteu no ano passado, confirmou participação na corrida deste domingo (2) no Autódromo Internacional Nelson Luiz Barro, na cidade gaúcha de Guaporé. Será sua primeira atividade com o Scania de competições em mais de seis meses.


Muffato não arrisca qualquer prognóstico sobre seu desempenho. â€œÉ uma incógnita completa. Devo estar completamente fora de forma, não sei até que ponto o preparo fÁ­sico foi comprometido pelo tratamento, fica difÁ­cil prever um comportamento na pista”, explana o paranaense. “Além disso, faz seis meses que não piloto o caminhão. A equipe fez algumas modificações que eu não testei, pois preferi me preservar e não abusar”, conta.


A última participação de Pedro Muffato na F-Truck aconteceu na quinta etapa da temporada passada, disputada na pista pernambucana de Caruaru no dia 12 de agosto. Depois disso, submeteu-se a uma cirurgia programada. Diante de complicações pós-operatórias, teve de se submeter a um rigoroso tratamento médico. “O tratamento ainda não acabou, mas as exigências são bem menores e os médicos me liberaram para disputar a corrida”.


Pedro ausentou-se das quatro últimas etapas do campeonato de 2007. Em duas delas, em Curitiba e BrasÁ­lia, seu caminhão Scania foi pilotado por David Muffato, seu filho, que compete regularmente na Stock Car. “Decidimos colocar o caminhão na pista naquelas corridas para atender aos compromissos com nossos patrocinadores. Para o David a experiência foi válida, um novo desafio. Agora, eu reassumo a boléia”, comenta o paranaense.


Guaporé recebeu em abril de 1996 a primeira corrida oficial da história da F-Truck. Para Muffato, a pista de 3.080 também tem um significado especial. Foi de lá, em 2006, que ele saiu pela primeira vez como lÁ­der de um campeonato da categoria, depois de terminar a corrida em segundo lugar. “Em algum lugar eu teria de voltar a correr, porque ainda me vejo longe de aposentar o macacão. Se é para voltar em Guaporé, ótimo, é uma pista que eu aprecio”, diz.