Truck: Ramires, com caminhão ‘parcialmente novo’, prevÁª boa corrida em Interlagos

Pole-position da etapa paulista no ano passado, piloto da RRT2 admite que trabalho para evitar fumaça compromete desempenho nos treinos.

Pole-position da etapa paulista em 2007, Vinicius Ramires reconhece ser improvável repetir a conquista nesta semana, na quinta etapa do Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck. Nem por isso, contudo, o piloto paulista da RRT2 vê-se em condição de inferioridade. “Nós não temos um acerto tão bom quanto o de outras equipes para os treinos classificatórios, mas o meu caminhão é muito rápido e competitivo para a corrida”, aponta.

Segundo Ramires, que ostenta no caminhão número 80 as logomarcas de Empresas Rodobens e Renov/Remanufatura Mercedes-Benz, um dos desafios da equipe neste ano tem sido evitar o excesso de fumaça nas tomadas de tempo. “A fumaça tem sido a nossa vilã. Para evitá-la, temos que mexer no motor, que acaba perdendo um pouco de potência e, conseqüentemente, a chance de largar entre os primeiros colocados”, explica o vice-campeão de 2006.

Para a prova deste domingo em Interlagos, Ramires terá novidades no caminhão Mercedes-Benz Axor 2044. “Será um caminhão parcialmente novo, com nova estrutura de cabine e outros detalhes. O chassi novo ainda não está pronto, mas vamos estreá-lo em breve”, adianta o paulista. Ele aponta a forte exigência de freios na pista de Interlagos. “Essa foi uma preocupação especial de nossa parte na fase de preparação para a corrida”, comenta.

Foi justamente uma pane no sistema de refrigeração dos freios que tirou o piloto da RRT2 da disputa pela vitória na corrida de Interlagos em 2007. “Eu tinha largado da pole, enfrentei um problema na largada e perdi algumas posições, mas tinha a chance de me recuperar até que o problema com uma das mangueiras da refrigeração dos freios me tirou da briga”, recorda o piloto, que na classificação da temporada de 2008 ocupa a 11ª posição, com nove pontos.

Ramires vê uma boa condição para disputar um pódio em Interlagos. “O nosso caminhão está evoluindo. Se eu tivesse terminado as corridas na posição que ocupava quando tive problemas, minha situação seria muito boa. Eu era lÁ­der em Guaporé quando cumpri uma punição, depois estava em quinto em Goiânia quando estourou a mangueira do radiador, também era quinto em Caruaru quando estourou o motor de um piloto Á  minha frente e rodei”, enumera.