Primeiro foi a explosão do motor de seu caminhão, seguida de incêndio, logo na terceira volta do primeiro treino livre na sexta-feira, o que fez a equipe trabalhar com 37 horas seguidas para recuperar o “brutoâ€. Segundo, não disputar o treino classificatório e por isso ter que largar na última fila. Terceiro, um problema na caixa de direção logo nas primeiras voltas do treino de aquecimento. E quarto, um cano de lubrificação da caixa de direção quebrar no exato momento em que o caminhão funciona aos os reparos. Depois de muito trabalho, os técnicos deixam tudo pronto apenas cinco minutos antes dos boxes serem fechados para o piloto ir para Á pista para a formação do grid. Tudo isso era para motivo para reclamações, mas para Cirino isto virou comemoração.
Depois de largar na última fila, Cirino conquistou o segundo lugar na terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck, realizada domingo (dia 21/5) e comemorou como se fosse uma vitória. Foram 22 posições que lhe separam do momento da largada a bandeirada final. Cirino diz que o segundo lugar é um prêmio Á equipe, que teve uma dedicação incrÁvel para colocar o caminhão novamente na pista.
“Foi uma união muito grande. Dos mecânicos, chefe de equipe, engenheiros da Mercedes-Benz a funcionários da fábrica, que atuaram de forma rápida para repor as peças, sem medir a que horas da noite era. O Geraldo também teve sua parcela de contribuição, ficando apenas com dois mecânicos em Interlagos para que os outros se deslocassem para Santos para trabalhar no meu caminhão. O resultado é que estamos na liderança do campeonato e fica mais uma vez demonstrado que bons resultados no automobilismo só vêm com união do grupoâ€, acentua Cirino.