Copa Truck: Fogaça promete reação da Ford em Caruaru

Abertura do regional nordestino está marcada para sábado, 8 de julho

 A reação da Ford na Copa Truck tem dia e local marcados. Quem garante é o veterano Djalma Fogaça, o mais conhecido representante da marca norte-americana na categoria. Depois dos desempenhos abaixo do potencial no Centro-Oeste, o piloto de Sorocaba está confiante na virada da sorte na próxima semana em Caruaru, onde a perna nordestina será aberta com a rodada dupla do sábado, dia 8 de julho. “Estávamos sofrendo com uma falhação causada pelo bico injetor e que só foi constatada em Campo Grande nos testes depois da corrida. Agora, com o problema solucionado, é hora de começar de novo”, diz.

Â

A confiança, no entanto, tem alcance pautado pela frieza dos números. A Volkswagen conquistou o tÁ­tulo de montadoras da Copa Centro-Oeste e pouco permitiu aos adversários em Goiânia, onde Felipe Giaffone fez barba, cabelo, bigode e sobrancelhas ao largar na pole, vencer as duas provas e estabelecer a volta mais rápidas de ambas as baterias. “Se tivéssemos descoberto o pênalti do bico em Campo grande, já terÁ­amos ido bem melhor, mas sem condições ainda de brigar com a Volkswagen. Eles estão alguns passos Á  frente e vão continuar com o favoritismo em Caruaru. Nossa meta será tentar um lugar no pódio, um quarto ou quinto lugares”, acrescenta Fogaça.

Â

Um dos rostos mais conhecidos do público, Fogaça divide os boxes da equipe com o filho Fábio. O pai reconhece que as emoções se confundem quando as luzes vermelhas se apagam e a corrida começa. “A concentração fica um pouco prejudicada. Em Goiânia e Campo Grande, toda vez que eu estava no meio da reta olhava pelo retrovisor e me perguntava: onde está o Fábio? É a primeira vez que corremos juntos. Nunca havia passado por isso.”

Â

Apesar de toda a paixão pelo automobilismo, traduzida em mais de trinta anos de carreira, Fogaça diz que em casa quase não se fala de corrida. E que o relacionamento dos dois dentro dos boxes, como companheiros de equipe, é limitado pelo temperamento similar. “Nós dois temos gênio forte. Com outro parceiro talvez fosse mais fácil discutir os problemas. Então, Á s vezes é melhor nem levar as conversas adiante para não rolar porrada”, brinca. “Mas é igualmente muito prazeroso, principalmente nas boas fases.”

Â

Fogaça assegura que, embora com bagagem bem menor, Fábio tem toda a liberdade para escolher seus próprios. “Se digo a ele que vou sair com 80 libras de pressão nos pneus e ele fala que vai com 100, não procuro convencê-lo de nada. Prefiro que aprenda por ele mesmo, com sua própria experiência. Como pai, acredito que o melhor que tenho a fazer é não interferir, deixando que ele acerte ou erre de acordo com suas decisões.”