Nessa segunda-feira, 01 de maio de 2006 onde comemoramos o Dia do Trabalho a 12 anos morria nosso tricampeão Ayrton Senna.
Ayrton Senna, tricampeão mundial de Fórmula 1 (1988, 1990 e 1991) na temporada de 1994 fazia sua estréia pela tão sonhada Williams-Renault, o “carro de outro planeta” como ele mesmo definia.
Porém quando Senna estreiou pelo time de Frank Williams, as coisas não pareciam que seriam tão fáceis para o brasileiro. Com as mudanças de regras e a retirada de tecnologia dos carros, a Williams já não era mais o “carro de outro planeta”, e sim um carro muito arisco de se pilotar.
Senna agora não tinha mais o “professor” Alain Prost para disputar as freadas, e sim um jovem alemão muito rápido, chamado Michael Schumacher a bordo de uma Benneton-Ford muito rápida.
Com duas vitórias do alemão (Aida no Japão e Interlagos aqui no Brasil) contra nenhuma do brasileiro, Senna chega a Ámola na Itália para se recuperar no campeonato, porém algo de muito estranho estava no ar.
Nos treinos de sexta-feira, Rubens Barrichello decola com seu Jordan contra a barreia de pneus e fratura braços, costelas e nariz. No sábado a primeira morte do final de semana, Roland Ratzemberger bate sua Simtek. Senna abandona os treinos e vai até o local verificar o ocorrido. A direção de prova chama o brasileiro para conversar e diz que sua função é correr e não se preocupar com a segurança.
Senna dava sinais que não gostaria de correr naquele domingo, mas o profissionalismo e a vontade de vencer falaram mais alto. No domingo, já na largada um acidente obrigou a entrada do Safety Car na pista.
Quando a corrida recomeçou, a Williams-Renault do brasileiro que largara na pole position não fez a curva Tamburello, ocasionando um choque a mais de
Senna morreu aos 34 anos e no auge de sua carreira. Muitos dizem que se ele ainda estivesse vivo, seria um dos maiores campeões de todos os tempos da F-1.
Hoje seu legado continua vivo através do Instituto Ayrton Senna, comandado por sua irmã Viviane Senna a instituições é responsável pela formação de crianças carentes sempre com o objetivo de que “Todo mundo tem potencial para ser um campeãoâ€.
Confira os números do brasileiro:
F-1: de
Equipes: Toleman (84), Lotus (
Corridas: 162
Vitórias: 41
Poles: 65
Voltas mais rápidas: 19