A audiência na qual a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) ouviria os diretores da equipe McLaren e os investigadores da Justiça italiana, a respeito do escândalo de espionagem da Fórmula 1 em 2007, foi adiada por motivos ainda não conhecidos. Ainda não foi divulgada a nova data da sessão, que aconteceria nesta segunda-feira.
“Eles não virão”, disse um secretário do magistrado Giuseppe Tibis, que na semana passada havia dito que pretendia interrogar os lÁderes do time britânico a respeito da posse de informações confidenciais da Ferrari, coletadas pelo projetista Mike Coughlan via Nigel Stepney, ex-engenheiro da escuderia de Maranello.
A McLaren, que suspendeu Coughlan no último mês de julho, confirmou que seus advogados receberam documentos das autoridades de Modena e prometeu analisá-los, embora não tenha dado maiores detalhes sobre o assunto.
A equipe levou vantagem sobre a Ferrari na temporada passada até o aparecimento da polêmica de espionagem. Considerado culpado pela FIA, o time de Ron Dennis foi excluÁdo do Mundial de Pilotos e, de quebra, ainda levou uma multa de US$ 100 milhões (aproximadamente. R$ 175 milhões).
O magistrado Tibis já conversou com os dois pilotos espanhóis da McLaren na época, Pedro de la Rosa e Fernando Alonso. Este último foi o protagonista de várias crises no time inglês, pois manteve uma rivalidade com o companheiro Lewis Hamilton e supostamente forneceu Á FIA informações que comprovavam a culpa de sua equipe.
Fonte: Gazeta Press