F1: Bruno Senna diz que Q3 é objetivo em Cingapura

Piloto brasileiro chega cedo Á  Ásia para facilitar adaptação ao fuso horário

Confirmar a excelente impressão deixada na Bélgica e na Itália e novamente alcançar a terceira parte das tomadas classificatórias. É com esses objetivos que Bruno Senna está se preparando para o GP de Cingapura, corrida que poderá garantir com cinco etapas de antecipação o bicampeonato da Fórmula 1 ao alemão Sebastian Vettel. “A equipe vem evoluindo desde a Hungria e, se tudo funcionar direitinho, acho que poderei largar pela terceira vez entre os 10 primeiros”, disse Bruno.

Bruno chegou ao paÁ­s asiático nesta terça-feira. Desde então, sob a orientação do preparador fÁ­sico da Lotus Renault GP, James Milligan, vem procurando se adaptar ao especialÁ­ssimo calendário da prova, marcada para o perÁ­odo noturno em Cingapura mas mantendo os habituais horários televisivos conhecidos do público europeu. Na prática, portanto, Bruno e seus colegas estarão trocando o dia pela noite e terão de conviver com as inevitáveis mudanças no relógio biológico. “Temos uma programação feita com antecedência. Não vou deixar de fazer meus exercÁ­cios por causa dos horários diferentes”, afirmou.

Nesta quarta-feira, Bruno passou rapidamente pelo circuito de Yas Marina e participou de eventos promocionais. O reconhecimento do traçado, como de hábito, será feito na quinta-feira e na companhia dos engenheiros da equipe. “Esta é a pista que mais se assemelha Á  de MÁ´naco, onde corremos com o máximo de pressão aerodinâmica. A exemplo da Hungria, que também tem uma média de velocidade baixa, não fomos muito bem. Mas muita coisa mudou desde então e as evoluções que foram sendo incorporadas ao R31 deram resultado. Trouxemos um pacote aerodinâmico para cá que deve melhorar o downforce, mas ainda não sabemos quais serão os reflexos dessas mudanças em relação ao arrefecimento. Por isso, o (Vitaly) Petrov vai testar esse pacote na sexta-feira. Se funcionar bem, ele será incorporado ao meu carro no sábado”, explicou.

Bruno lembrou ainda que as opções de pneus oferecidas pela Pirelli – macias e supermacias – podem favorecer o carro da Lotus Renault GP. “Trabalhamos melhor com as versões macias. Mesmo com os compostos médios, sofremos um pouco para gerar temperatura nos pneus. Enfim, acredito que nossas perspectivas são boas. No meu caso, porém, será a primeira vez que andarei com essa configuração de máxima pressão aerodinâmica e sei que vou precisar de um tempinho para me acostumar a ela.”