F1: Bruno Senna fica sem a simulação de corrida em Cingapura

Toque contra o muro tira o brasileiro mais cedo dos primeiros treinos livres

O maior prejuÁ­zo do leve acidente que estrelou na segunda parte dos treinos livres do Grande Prêmio de Cingapura não foram os danos no carro da Williams. De acordo com Bruno Senna, os estragos decorrentes do toque lateral com a parede do circuito urbano de Marina Bay foram quase insignificantes, mas a saÁ­da prematura dos ensaios cobrou seu preço. “Não consegui fazer a simulação de corrida que estava programada. Isso foi o pior de tudo. Ficamos sem informações úteis”, admitiu Bruno, que causou a paralisação da prática, deixou o cockpit sozinho e depois assistiu ao trabalho da equipe de resgate na remoção do carro até os boxes.

Bruno bateu quando estava na pista com um jogo de pneus supermacios. A primeira tentativa de volta rápida precisou ser abortada porque encontrou a Marussia do alemão Timo Glock em ritmo ainda lento ao deixar o pit lane. Na segunda, a passagem agressiva sobre a chicane o obrigou a levantar o pé. “Dei uma volta lenta para esfriar os pneus e estava na segunda rápida quando encostei no muro. Era um tempo razoável, levando em conta que já estava na quarta volta desses pneus”, comentou Bruno, que terminou os ensaios na 17ª posição (1min51s452).

Na primeira parte dos treinos livres, com o asfalto variando entre o úmido do inÁ­cio da sessão para a pista quase completamente seca a partir da metade, Bruno ficou com a 11º colocação. Ele disse, no entanto, que ainda é cedo para avaliar como a Williams se encontra no confronto com as demais equipes. “Mesmo nessa hora o carro estava meio fora do ideal. Vamos ter de esperar até amanhã e ver se conseguimos juntar tudo o que temos de melhor. Mas a impressão inicial é que não será fácil, porque tem muita gente competitiva.”