F1: Charlie Whiting vÁª como improvável terceiro carro por equipe

Depois de planejar e pÁ´r em prática diversas novidades na tentativa de tornar a Fórmula 1 mais atraente, sendo a mais recente delas a entrada no mercado de apostas, a nova discussão dos bastidores da principal categoria do automobilismo é quanto a possibilidade do terceiro carro. Anteriormente descartada, a ideia voltou a ser discutida pelas equipes, mas não parece estar em pauta pelos próprios dirigentes.

Diretor de provas da Fórmula 1, Charlie Whiting ressaltou a vontade da categoria de proporcionar o desejo da maioria das equipes e dos fãs, mas alertou para a inviabilidade da instauração momentânea da ideia pela falta de discussão e planejamento estratégico.

“Pessoalmente, minha visão pessoal é de que seria muito legal ter mais carros. Mas, honestamente, acho que é muito improvável”, disse Whiting ao Motorsport. “As regras são baseadas em dois carros por equipe. Para mudar, muita coisa teria de ser analisada. Hoje, as equipes estão autorizadas a ter 60 funcionários de operação. PoderÁ­amos até gerenciar isso. As pessoas teriam de se apertar um pouco, e não haveria muito espaço nos boxes”, completou.

Segundo o dirigente, a competitividade da categoria é o principal atributo que faz da Fórmula 1 uma das modalidades mais instigantes. E a utilização de três carros por equipe poderia ferir esse “trunfo”, ressaltando que o desejo é sempre motivar e elevar o nÁ­vel de competição e disputa.

â€œÉ bem simples. O argumento de quem é contra é que, se você tem uma equipe dominante com três carros, então todos estariam lutando por um quarto lugar apenas, e não por um pódio. Se você tem três equipes dominantes com três carros, então você estaria lutando por um 10º lugar. Eu entendo por que as equipes iriam bloquear isso”, enfatizou.

“Ter novas equipes, como sabemos, é quase impossÁ­vel no momento. Mas é algo que esperamos melhorar, claro, se tudo funcionar como o planejado, com a distribuição financeira e o teto de gastos”, finalizou Whiting.