Piloto da Virgin em 2010, o brasileiro Lucas di Grassi perdeu sua vaga para o belga Jerome D’Ambrosio, que levou Á equipe um patrocÁnio de cinco milhões de euros. O paulista de 26 anos afirmou que não conseguiu arrecadar essa quantia com empresas brasileiras.
Di Grassi também ressaltou que se o critério fosse exclusivamente técnico, teria continuado na equipe, uma das suas únicas opções na categoria para 2011. Na base, o brasileiro disputou quatro temporadas seguidas na GP2, conseguindo dois terceiros lugares e um vice-campeonato. Já D’Ambrosio participou de apenas três, não passando do nono lugar.
“É uma pena que a F-1 esteja se submetendo Á venda de lugares no grid. O D’Ambrosio chegou com um patrocÁnio importante, que eu não consegui arrumar no Brasil, e conseguiu a vaga”, lamentou Á Rádio Jovem Pan.
No entanto, o brasileiro descartou estar desesperado por um lugar, e não quer repetir a campanha de 2010, quando correu no fundo do grid e não teve oportunidade de mostrar o seu valor. “Com um carro que não dá para disputar pontos, pódios ou vitórias, fica muito difÁcil mostrar seu trabalho perante o público em geral, e não quero mais passar (por isso). É melhor tentar voltar Á F-1 em uma posição mais intermediária”, avaliou.
“Será um ano difÁcil, de transição, de reestruturação da minha carreira para conseguir voltar Á F-1 o mais rápido possÁvel. A F-1 também está passando por um processo de transição, perda de patrocinadores, redução de custos, e o caso do D’Ambrosio na Virgin não é único, aconteceu várias vezes no grid”, finalizou.
Fonte: Gazeta Esportiva.Net