F1: Ecclestone pede saÁ­da de Mosley em novembro

Após guardar silêncio por longo perÁ­odo desde que o presidente da Federação Internacional de Automobilismo, Max Mosley, teve o nome envolvido em um escândalo sexual, o chefão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, finalmente se rendeu ao consenso. Em reportagem publicada neste sábado pelo Daily Telegraph, o dirigente pede a saÁ­da do dirigente no fim do ano, para evitar mais desgastes pela situação.

Mosley deseja completar seu quarto mandato Á  frente da FIA, que termina em outubro de 2009. Mas se depender de outros representantes da entidade sua despedida será bem antes disso. Nesta terça-feira, os 200 representantes de Federações de automobilismo que têm direiro a voto no comitê executivo da FIA reúnem-se em Paris para uma assembléia especial na qual será selado o destino do inglês. A expectativa é que ele seja destituÁ­do da função imediatamente.


O conselho de Ecclestone é para que antes disso, Mosley anuncie a decisão de deixar o cargo em novembro, evitando um grande constrangimento.


“A última coisa que as pessoas envolvidas no esporte, incluindo as equipes, querem ver é Max em uma situação na qual seja forçado a sair. Eu não quero ver isto. Temos sido amigos durante 40 anos. Odiaria testemunhar isto depois de tudo que ele fez pelo esporte… ele sente que ainda há coisas importantes a serem feitas na FIA. Mas no meu ponto de vista, uma maneira de fazer isto é sair no final do ano, durante a assembléia geral da FIA, em novembro”.


No inÁ­cio do ano, Mosley apareceu em fotos publicadas por um tablóide inglês supostamente vestido de nazista e participando de uma orgia sexual com cinco prostitutas. O dirigente assumiu a participação do escândalo, mas abriu um processo contra o jornal The News of the World.


“Desde que a história veio Á  tona tenho estado sob enorme pressão das pessoas que investem na Fórmula 1, patrocinadores e fabricantes por causa disto”, explica Ecclestone, que detém os direitos comerciais da categoria.


“Eles argumentam que, nas mesmas circunstâncias, como diretores executivos ou operacionais de uma grande empresa eles teriam de sair imediatamente ou no prazo de 24 horas. Eles não conseguem entender porque Max não agiu da mesma maneira”.


Fonte: Gazeta Press