Presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Max Mosley está em uma situação complicada. Nesta quinta-feira, nada menos que 24 automóveis clubes, representando um total de 22 federações, divulgaram um carta na qual pedem que o dirigente renuncie ao cargo que ocupa.
Mosley começou a se ver ameaçado no final de março, quando um tablóide britânico divulgou na Internet um vÁdeo no qual ele aparece em uma orgia com prostitutas e temática nazista. Na próxima terça-feira, uma Assembléia Extraordinária da FIA decidirá o futuro do mandatário.
Entre as entidades que assinaram o documento está a Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA). Entidades dos Estados Unidos, Cingapura, Alemanha, Finlândia, Canadá, Dinamarca, França, Ándia, Japão, Holanda, Suécia, Hungria, Israel, Áustria, Espanha, Bélgica e SuÁça estão no grupo. De acordo com a revista Autosport, eles representam 86% dos membros da FIA (mas não dos votantes na Assembléia).
“A FIA está em uma situação crÁtica. A imagem e reputação da entidade foram muito afetadas. A cada dia que essa situação persistir, isso vai aumentar. Não há caminho de volta”, afirma o documento. “Acreditamos que o melhor caminho é uma saÁda respeitosa para o senhor e para a FIA é realizar uma transição com a imediata aceitação dele”, emenda.
“A intenção de Mosley em permanecer até o final de seu mandato, em 2009, significa colocar seus próprios interesses Á frente aos da FIA e aos de seus membros”, destaca a carta.
De acordo com a imprensa européia, boa parte das equipes da Fórmula 1 também é favorável Á saÁda de Mosley, que fez sua primeira aparição pública na quinta-feira que antecedeu o GP de MÁ´naco. Ele, porém, se recusou a falar com a imprensa.
Fonte: Gazeta Press