F1: Kovalainen mantém otimismo enquanto Renault tenta se acertar

Heikki Kovalainen conseguiu ver sinais de melhoria, neste sábado, apesar de a campeã Renault não ter se classificado entre as dez primeiras equipes no grid de largada para o GP da Malásia, que acontece no domingo.

O finlandês estreante e seu companheiro de time, o italiano Giancarlo Fisichella, vencedor da prova de Sepang no ano passado, vão largar nas 11a e 12a posições, respectivamente.

Os dias da Renault como força dominante da Fórmula 1 não passam de lembranças atualmente, com Fisichella terminando em sexto na corrida da Austrália que abriu a temporada 2007, enquanto Kovalainen foi o décimo colocado e teve sua estréia descrita por Flavio Briatore, chefe da equipe, como “lixo”.

Houve mais constrangimento neste sábado, com Kovalainen e Fisichella ficando atrás do australiano Mark Webber com seu carro da Red Bull, equipe que corre com motores Renault. Mas o finlandês disse que o quadro não era tão ruim quanto parecia.

“A aderência está melhorando a cada volta, e eu acredito que nós tÁ­nhamos condições de nos classificarmos entre os dez primeiros”, disse Kovalainen.

“Mas eu não consegui colocar meus melhores desempenhos nos três setores na mesma volta, então é um pouco frustrante terminar em 11o.”

“No meu ponto de vista, esta foi uma sessão classificatória melhor para mim se comparada com Melbourne.”

IMPREVISÁVEL

Kovalainen, que substitui o bicampeão mundial Fernando Alonso na equipe que venceu ambos campeonatos –de pilotos e construtores– nos últimos dois anos, largou em 13o na Austrália.

O brasileiro Felipe Massa, da Ferrari, conquistou a pole position para a corrida de domingo na última volta, derrubando Alonso e seu companheiro de equipe Kimi Raikkonen.

“Acredito que nossa corrida amanhã será contra Williams, Toyota e Red Bull –e estou otimista com o fato de que posso fazer um bom trabalho”, declarou Kovalainen.

Fisichella, primeiro piloto da equipe desde que Alonso foi para a McLaren, considera que o carro tem um longo caminho pela frente antes de a Renault voltar a brigar pelo tÁ­tulo.

“O equilÁ­brio não está tão ruim, mas temos pouca aderência e isso torna a condução do carro bastante imprevisÁ­vel”, afirmou o italiano.

“Assim como em Melbourne, estamos longe dos lÁ­deres”, acrescentou.

Pat Synonds, engenheiro e estrategista chefe da Renault, concordou.

“Claramente, o nÁ­vel geral de performance é decepcionante, mas nós agora temos de nos concentrar e tirar o melhor possÁ­vel da situação em nos encontramos”, disse.

“Nós vamos tirar total vantagem da nossa liberdade de escolher o quanto de combustÁ­vel vamos abastecer nossos dois carros e dar o melhor na corrida de amanhã.”

Fonte: Reuters