F1: Massa é exemplo para Di Grassi em disputa com nome ‘Senna’

Sobrinho do tricampeão mundial Ayrton Senna, Bruno Senna fez alguns testes pela Honda ao lado do compatriota Lucas Di Grassi no final da última temporada. O jovem brasileiro sabe que o tio famoso de seu concorrente pode fazer a diferença no momento de atrair potenciais investidores e seduzir uma equipe na Fórmula 1, mas usa a trajetória de Felipe Massa como exemplo.

“É claro que é muito mais interessante para um patrocinador ter um sobrenome Senna do que um sobrenome desconhecido. Mas isso não é o principal. O que conta é ter talento e habilidade para chegar a um nÁ­vel como o do Massa, que começou sem sobrenome e chegou aonde chegou”, afirmou Di Grassi sobre o atual vice- campeão do mundo.

Um dos melhores amigos do brasileiro da Ferrari, Lucas participou de um jogo beneficente ao lado do astro em São Bernardo do Campo, no último sábado. Ele começou no banco de reservas e entrou durante o segundo tempo. De calção e chuteira, o piloto de 24 anos ainda sonha com a participação da principal categoria do automobilismo.

“Existe a possibilidade de a Honda voltar, só precisa achar um investidor. Se isso acontecer, pode ser que eu tenha uma chance de correr na equipe”, afirmou Di Grassi. Desde que anunciou sua saÁ­da da Fórmula 1, o time aguarda pela compra. Por enquanto, no entanto, o grid da categoria segue com apenas 18 carros. “A crise está afetando muito o esporte e está difÁ­cil para todo mundo”, lamentou.

O piloto garantiu que é amigo de Bruno Senna fora das pistas e disse que manteve um bom relacionamento com o sobrinho do tricampeão durante os testes na Honda. “Cada um fez o trabalho que devia ser feito”, afirmou. Di Grassi acredita que deixou uma boa impressão. “Tive um bom relacionamento com o Ross Brown (chefe do time) e estávamos programando algumas coisas para o futuro antes da saÁ­da da equipe”.

A primeira prova desta temporada acontece no dia 29 de março, em Melbourne. O piloto admite que a nova Honda chegaria em desvantagem, mas assegura que ainda há tempo hábil para participar da corrida na Austrália. “É claro que o carro não estaria nas melhores condições, mas dá tempo. Só precisa achar um investidor”. Por outro lado, ele reconheceu que a compra da equipe é improvável neste momento.

Lucas Di Grassi pretende tomar uma decisão sobre seu futuro nas próximas duas semanas. Ele tem propostas para ser piloto de testes na Fórmula 1 e correr na Fórmula Indy. No entanto, o mais provável é participar da GP2. “Ainda estou vendo quais são as melhores oportunidades antes de tomar a decisão que acho correta, mas a chance maior é da GP2”, confirmou.

Fonte: Gazeta Esportiva.Net