F1: Montezemolo contraria Kimi e nega influÁªncia de patrocinador

Campeão mundial em 2007 e responsável pela única vitória da Ferrari nesta temporada, Kimi Raikkonen será substituÁ­do pelo espanhol Fernando Alonso em 2010. Luca di Montezemolo, presidente da escuderia italiana, negou a versão do finlandês, que atribuiu sua saÁ­da Á  chegada do Banco Santander como patrocinador.

“Certamente, eles (o Banco Santander) estão felizes, mas não são os patrocinadores que escolhem os pilotos. Nunca trabalhamos assim e jamais trabalharemos”, declarou o presidente Luca di Montezemolo em declarações publicadas no site oficial da escuderia italiana.

O maior banco da Espanha assinou um contrato de cinco anos com a Ferrari em 10 de setembro. Vinte dias depois, a contração de Fernando Alonso foi anunciada oficialmente. Com contrato até 2011, Raikkonen teve seu compromisso rescindido e deixou a Fórmula 1.

“Tenho certeza de saber a resposta, e não tem nada a ver com automobilismo ou algo que fiz lá. Quando há dinheiro envolvido, sempre se pode mudar qualquer coisa. Acho que tem muito a ver com a chegada do Santander. Provavelmente fizeram um acordo”, disse o finlandês quando questionado sobre o motivo de sua saÁ­da.

Na temporada de 2007, quando Alonso deixou a Renault como bicampeão para defender a McLaren, o Santander também passou a patrocinador a equipe britânica. Mesmo após a saÁ­da do piloto espanhol, o time segue com a marca do banco estampada em seu carro.

Ao comentar a chegada de Alonso, Montezemolo criticou a personalidade de Raikkonen. “Percebemos que nossa equipe precisava de um piloto capaz de realmente se envolver com os engenheiros, uma caracterÁ­stica que o Kimi não tinha, apesar de ser muito talentoso”, declarou.

Fernando Alonso, por sua vez, ganhou uma série de elogios do mandatário da escuderia italiana. “Ele é extremamente talentoso, rápido e bom para trabalhar em equipe ao se manter totalmente focado em vencer. Acho que está chegando Á  Ferrari no momento certo da carreira”, comentou Montezemolo.

Em seguida, o presidente da Ferrari procurou adotar uma postura diplomática em relação ao finlandês. “Estamos felizes por tudo que o Kimi fez pela Ferrari. Ele ganhou o Mundial em seu primeiro ano e foi importante no tÁ­tulo de Construtores do ano seguinte. Nesse ano difÁ­cil, pelo menos nos garantiu uma vitória”, encerrou.

Fonte: Gazeta Esportiva.Net